🔲 Inflação cai & JPMorgan abraça o Bitcoin

CPI abaixo do esperado reacende o apetite por risco, reforça as apostas de corte de juros nos EUA e empurra o BTC de volta aos US$ 111 mil — enquanto o maior banco do mundo decide que é hora de colateralizar o cripto.

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☕ Edição #120 — sexta-feira, 24 de outubro de 2025.

  • 📊 Inflação abaixo do esperado — CPI de setembro sobe só 3%; dólar cai, bolsas sobem e BTC volta aos US$ 111,500 com risco-on reacendido.

  • 🏦 JPMorgan libera BTC e ETH como colateral — Banco permitirá uso direto em crédito institucional e eleva rating da Coinbase para “overweight”. Virada definitiva de Wall Street.

  • 🇧🇷 Brasil brilha em Lugano — País ganha destaque global com open finance, energia limpa e uso institucional do Bitcoin. Até Itaipu entrou pro debate.

  • 📉 Fear & Greed encosta na zona de pânico — Índice de Medo e Ganância despenca para o menor nível do trimestre. Historicamente, níveis assim antecedem reversões fortes.

  • 🎥 Vídeo do dia — Aula 2: IA no Vibe Coding ⚡ Aprenda a usar IA e automações pra construir apps Web3 em minutos — sem enrolação, direto com Vinicius Testa.

  • 🕵️ Pepe Holmes por João Kury — Os números não mentem! Cripto deixou o playground: stablecoins superam Visa, usuários passam de 700 milhões e o mercado opera como economia real.

  • 💬 Piada do dia: “O JPMorgan agora aceita Bitcoin. Próximo passo: o Fed abrir wallet.” 🏦😂

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Inflação dos EUA abaixo do esperado reacende apetite por risco e empurra o Bitcoin pra cima

O CPI de setembro subiu 3%, abaixo da projeção de 3,1%, reforçando as apostas de corte de 25pb nos juros pelo Fed na próxima semana — probabilidade já em 96,7% segundo o FedWatch. O dado, adiado pelo shutdown do governo, foi o mais aguardado do trimestre — e veio com impacto imediato: dólar e juros caíram, o S&P 500 bateu recorde e o Bitcoin subiu 2%, voltando aos US$ 111,500.

A leitura mais branda da inflação reduziu a incerteza sobre política monetária e reacendeu o apetite por risco. Ethereum e BNB avançaram mais de 2%, e o market cap cripto voltou a US$ 3,85 tri. Analistas veem espaço para continuação da alta se o BTC romper US$ 116,500, mas alertam: o open interest segue perto de recordes e long-term holders ainda realizam lucros, deixando o mercado vulnerável a correções rápidas.

JPMorgan libera BTC e ETH como colateral e reacende o “bull case” institucional para o cripto

A maior notícia do dia veio de Wall Street: a JPMorgan vai permitir que clientes institucionais usem Bitcoin e Ethereum como colateral para empréstimos ainda este ano, segundo a Bloomberg. Os ativos ficarão sob custódia de terceiros, marcando a primeira vez que um dos maiores bancos do mundo integra diretamente cripto em sua estrutura global de crédito.

O movimento consolida a entrada definitiva das criptomoedas no sistema financeiro tradicional — e reduz a pressão vendedora sobre o BTC, já que grandes investidores poderão tomar empréstimos sem precisar vender seus ativos. Paralelamente, a JPMorgan também elevou a recomendação da Coinbase para “overweight”, vendo potencial de US$ 34 bilhões com o futuro token da Base e crescimento nas receitas do USDC yield. As duas notícias juntas sinalizam uma guinada institucional: o banco que antes atacava o Bitcoin agora o trata como colateral legítimo — e aposta no sucesso da maior exchange dos EUA.

Brasil rouba a cena em Lugano e vira vitrine global da adoção cripto

Durante a conferência PlanB, na Suíça, o Brasil ganhou destaque com sua combinação única de Open Finance, stablecoins e uso institucional do Bitcoin. Uma série de reportagens do Cássio Gusson (Cointelegraph Brasil) mostrou o país como o novo hub de inovação financeira da América Latina, com investidores internacionais elogiando o avanço do PIX, a integração entre fintechs e o sistema bancário e o uso de cripto como colateral.

O evento também reuniu vozes fortes do ecossistema: Rocelo Lopes reforçou que o Bitcoin deve ser reserva de valor, enquanto as stablecoins impulsionam a adoção em massa; Samson Mow defendeu que países minerem BTC em vez de comprar; e a energia limpa de Itaipu colocou o Brasil e o Paraguai no top 4 global da mineração. Além disso, a Geração Z marcou presença, vendo no Bitcoin um símbolo de liberdade e autonomia econômica. No meio do palco técnico, até os core devs do Bitcoin travaram um embate sobre censura e descentralização enquanto Paolo Ardoino lançou o QVAC, uma IA de código aberto e totalmente local, dizendo que “não é sua IA se não é sua inteligência” — uma provocação direta a Google, Meta, OpenAI e Elon Musk. Ou seja, Lugano além de virar Bitcoiner, virou o epicentro dos dramas do setor também.

😨 Índice de Medo e Ganância se aproxima da “zona de pânico”

O sentimento do mercado cripto piorou muito nas últimas semanas. O Fear & Greed Index caiu de “ganância” para 31 pontos, encostando na faixa de “medo extremo”. Historicamente, níveis baixos de confiança costumam coincidir com fundos locais de preço — momentos em que os investidores mais impacientes saem e os mais experientes entram comprando.

No Bate-Bola de quarta-feira, trouxemos que o Standard Chartered acredita que uma queda abaixo de US$ 100 mil “parece inevitável”, mas deve ser breve e representar a última chance de comprar barato nesta fase do ciclo. Como vemos no gráfico, ainda tem espaço para ter mais medo no mercado (zona verde).

💬 O medo é caro pra quem vende e barato pra quem compra.🧠

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Os Números Não Mentem: Cripto Entrou em Outra Fase

O mercado cripto não é mais movido apenas por hype, especulação ou ciclos de narrativas frágeis. Há sinais claros de maturação: infraestrutura consolidada, uso crescente e uma base de usuários que já não depende de momentos eufóricos para existir. O State of Crypto Report 2025, da a16z crypto, trouxe dados que confirmam essa virada de chave e, mais importante, mostram o que isso significa para quem constrói, investe ou participa desse ecossistema.

1. Do hype para a economia real

A métrica mais simbólica desse novo momento é o crescimento consistente da base de usuários. Segundo o relatório, o número de carteiras ativas mensais onchain ultrapassou 100 milhões pela primeira vez em 2025, crescimento de 22% em relação ao ano anterior. Essa expansão não está mais restrita a momentos de bull market; ela acontece em paralelo à consolidação da infraestrutura.

O volume anual de transações com stablecoins atingiu US$ 46 trilhões (US$ 9 trilhões em volume ajustado), superando largamente redes de pagamento tradicionais em velocidade e liquidez, como a Visa e a PayPal. Isso mostra que stablecoins deixaram de ser “instrumento de traders” e se tornaram parte ativa da economia digital.

A infraestrutura acompanha esse movimento: blockchains processam hoje em torno de 3.400 transações por segundo, um salto de 100 vezes em cinco anos. O custo médio por transação caiu drasticamente, e as L2s já processam mais volume do que suas respectivas L1s.

Por que isso importa: estamos diante de uma base estável de usuários e de uma rede multinacional que funciona. Isso muda a natureza dos projetos que prosperam. Narrativas vazias perdem espaço. O que prospera agora são produtos usados de verdade, e que abrem espaço para novos usuários, players e segmentos de mercado.

2. Teses que se validaram na prática

Três frentes se destacam como vencedoras claras até aqui:

  • Wallets móveis tornaram-se o principal canal de entrada. Elas respondem por mais de 70% do onboarding de novos usuários, tornando a experiência de uso mais próxima de apps tradicionais do que de plataformas financeiras complexas.

  • Stablecoins conquistaram um lugar central na infraestrutura de pagamentos. O volume de remessas internacionais e uso em transações B2B cresceu 60% em 12 meses, tornando-se uma alternativa real ao sistema bancário tradicional.

  • Consumer apps e IA + blockchain começaram a gerar casos de uso tangíveis. Protocolos que combinam modelos de IA com dados e governança on-chain estão se consolidando como uma das teses mais fortes do ciclo atual.

Essas tendências não são mais projeções em pitch decks ou relatórios para investidores. São linhas de receita, base de usuários e métricas de retenção. Isso força o setor a operar com disciplina e foco, apesar de todas as controvérsias existentes, especialmente em mercados de alta onde a euforia domina.

Por que isso importa: Talvez ainda não seja tão perceptivo para muitos, mas o mercado está começando a separar promessas de entregas reais. Os projetos que mais crescem e se mantém no longo prazo são os que geram valor tangível, que possuem um plano de negócio, buscam PMF e trabalham em um modelo de operação mais próximo de startups tradicionais e não apenas na expectativa, promessa e especulação.

3. Um mercado mais adulto muda as regras do jogo

Com a maturidade, mudam também os incentivos e a forma de competir. Investidores institucionais voltaram com mais força: mais de US$ 35 bilhões foram alocados em ativos digitais apenas no primeiro semestre de 2025, principalmente via ETFs spot de Bitcoin e Ethereum, que hoje representam um novo pilar de liquidez para o mercado.

Para builders, o que antes era um jogo de “narrativas” se tornou um jogo de “execução”. Não basta só ter tecnologia ou tokenomics criativa. É preciso provar tração, uso e resiliência. Temas como UX, governança, parcerias e distribuição passam a pesar tanto quanto a arquitetura técnica. 

Afinal, não adianta ter o melhor produto se você não tem usuários e distribuição.

Para usuários, a experiência está mais fluida (quem entrou no mercado antes de 2020 vai se lembrar bem de como a experiência era difícil e muitas vezes confusa). A interação com aplicações descentralizadas e DeFi começa a parecer cada vez mais com o uso de apps bancários ou de consumo tradicionais, sem jargão técnico, sem necessidade de compreender o que está por trás do “sign transaction” mas sim entregando uma experiência simples, útil e permissionless.

Quem constrói nesse mercado precisa adaptar linguagem, estratégia e produtos. Os vencedores do próximo ciclo não serão necessariamente os pioneiros, mas os que conseguirem entregar com clareza para o usuário final e dominarem a distribuição de seus produtos.

4. Pontos de atenção e frentes abertas

Essa maturidade, no entanto, não elimina riscos, ela apenas muda a natureza deles.

A regulação avança rapidamente. Estados Unidos e União Europeia passam a ter estruturas regulatórias mais claras, mas também mais exigentes, especialmente em temas de compliance, KYC e stablecoins. A competição aumentou: grandes instituições estão presentes, com capital, estrutura e alcance global.

O gargalo de UX ainda não está totalmente resolvido. Embora a infraestrutura seja mais estável, a experiência ainda pode afastar usuários em massa se não for tratada como prioridade, especialmente quando o assunto são as barreiras linguísticas existentes, principalmente em mercados emergentes

Por fim, governança e sustentabilidade de protocolos seguem como áreas de fragilidade. A descentralização madura exige modelos bem definidos, e não apenas slogans, e ainda assim passa por dificuldades e testes.

Só que, cada vez mais, as margens para erro estão menores. Com capital institucional e usuários reais na mesa, o mercado deixa de perdoar improvisos e passa a penalizar com mais severidade. 

Conclusão

Apesar de todos os avanços e melhorias nos últimos tempos, ainda estamos longe de estar em um ecossistema “perfeito”. O relatório da a16z funciona menos como uma previsão e mais como uma constatação do que muitas vezes já vimos no dia a dia: o setor cripto não está mais no playground das promessas. Ele está operando no terreno da economia real.

Ou seja, o mercado saiu do jardim de infância e entrou na pré-adolescência, ainda instável, mas muito mais consciente de onde quer chegar.


O mercado amadureceu. E isso exige que todos que jogam esse jogo amadureçam também, mas lembre-se sempre: as narrativas mudam, os produtos se adaptam e os times se reestruturam, o importante é permanecer vivo.

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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