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(Mais previsível que o Brasil regulando tokenização.)

☕ Edição #118 desta quarta-feira, 22 de outubro de 2025.

• 💰 Brasil tokeniza US$ 1 bi — Relatório da Nexa & Fintrender confirma o país como hub latino de tokenização: 110 empresas ativas, stablecoins em real sob supervisão BC/CVM e uso crescente via PIX. O BBRL já é o padrão das transações locais.

• 📊 Varejo quer yield sem dor de cabeça — Segundo MoreMarkets, 97% dos “yield earners” usam CEX; o DeFi segue nichado. Liquidez, segurança e saque rápido valem mais que APYs altos — UX ainda é o calcanhar de Aquiles on-chain.

• 🪓 Kadena desliga as máquinas — Fundação encerra atividades e deixa rede nas mãos da comunidade; token despenca 70%. Um lembrete de que blockchain sem sustentabilidade não passa de PoW sem P.

• 💼 Opções > Futuros no BTC — Open interest de opções atinge US$ 108 bi, superando futuros em US$ 40 bi. O mercado entra na era da sofisticação e proteção, com menos alavancagem e mais gestão de risco.

• 🕵️ Pepe Holmes por Pablex — Avalanche, o ponto de convergência. Wall Street encontra a Web3: tokenização, capital institucional e engajamento real.

• 🎥 Vídeo do dia — Café com Yield ☕ Guelfi e Bonis trazem os airdrops e yields da semana: Hyperbeat, EtherFi, Meteora, Turtle e Hylo.

• 💬 Piada do dia: “O Brasil tokeniza o real, mas ainda não tokenizou a paciência com imposto.” 💸

Let’s gole? ☕️

⚠️ Perdeu a edição de ontem? Sem problemas, ouça o podcast enquanto curte a edição de hoje.👇

Brasil consolida liderança em tokenização com US$ 1 bi em ativos on-chain

O Brazil Tokenization Report 2025, produzido pela Nexa e Fintrender, mostra que o país virou o epicentro latino-americano da tokenização. Já são cerca de US$ 1 bilhão em ativos digitais sob regulação da CVM e do Banco Central, com 110 empresas ativas e avanços concretos em normas para VASPs e crowdfunding tokenizado. O país adota um modelo híbrido — o BC regula ativos virtuais e a CVM supervisiona valores mobiliários digitais —, oferecendo segurança jurídica inédita e atraindo capital institucional.

As stablecoins lastreadas em real (BRZ, BRLA, BRL1 e BBRL) tornaram-se o pilar da integração entre blockchain e sistema financeiro, com destaque para o BBRL, emitido sob supervisão direta do BC e já operando via PIX. BTG, Safra e Nubank entraram no jogo com stablecoins próprias, e 90% das transações cripto no país usam stablecoins. A infraestrutura cresce, mas desafios como interoperabilidade, tributação e educação ainda travam a expansão. Mesmo assim, 70% dos VCs locais já investem em ativos digitais, e o Brasil reforça sua posição como o hub da tokenização na América Latina.

Retalho busca “juros em cripto”, mas só se for simples, seguro e sem trava

Novo relatório da MoreMarkets estima que 20 milhões já ganham rendimento via CEX (Binance, Coinbase etc.), contra só 0,5 milhão em DeFi — ~97% dos “yield earners” preferem custodiais. Quase metade dos holders dos EUA nunca ganhou yield; entre os motivos, liquidez e acesso imediato (46,5%), segurança/seguro (40,6%) e falta de entendimento. Para engajar, a régua é alta: a maioria só considera mover ativos a partir de ~6% ao ano, e segura cripto por menos de 1 ano.

Na prática, o varejo quer “rendimento passivo com cripto” (linguagem simples), com saque flexível e proteção clara — a taxa vem depois. De acordo com o estudo, o DeFi continua nichado por UX complexa e alta percepção de risco; CEX ganha pela facilidade (on-ramp, suporte, sem seed/gas) e pelo “Earn” a um clique. Recado para quem constrói: priorize liquidez, transparência e garantias; pontos/airdrops e APYs mirabolantes não vencem medo de travar fundos.

Kadena encerra operações e deixa blockchain nas mãos da comunidade

A Kadena Foundation, equipe por trás do token KDA e da blockchain homônima, anunciou que vai encerrar todas as suas atividades comerciais e de desenvolvimento, citando condições de mercado e falta de sustentabilidade financeira. A decisão derrubou o preço do KDA em quase 70% em 24 horas, apagando praticamente todos os ganhos acumulados desde 2020.

Apesar do fim da fundação, a blockchain permanece operacional, já que é mantida por mineradores e desenvolvedores independentes. Fundada por dois ex-executivos do J.P. Morgan, a Kadena nasceu com a proposta de ser uma alternativa proof-of-work escalável ao Ethereum. No auge da euforia em 2021, chegou a valer US$ 25 bilhões — hoje, vale menos de US$ 30 milhões. O futuro da rede agora depende totalmente da comunidade, que ficou completamente na mão.

📊 Opções de Bitcoin superam futuros e marcam nova fase do mercado

O valor total de contratos de opções de Bitcoin em aberto ultrapassou o dos futuros em mais de US$ 40 bilhões, atingindo US$ 108 bilhões — um dos maiores diferenciais da história. Isso mostra que o mercado está migrando de apostas alavancadas para estratégias mais sofisticadas e de proteção, especialmente após as grandes liquidações recentes.

Com o avanço de plataformas reguladas, como o IBIT da BlackRock, o mercado de derivativos de Bitcoin entra em fase de maturação, com menos volatilidade e maior presença institucional.

🦓 Por dentro das shielded pools: onde a privacidade encontra a matemática 🛡️

Na Zcash, nem todo endereço é igual — e é aí que entra a mágica das shielded pools.
Pense nelas como um cofre criptográfico da rede: é onde as transações ficam protegidas por zk-SNARKs, provas matemáticas que escondem remetente, destinatário e valor, sem comprometer a verificação.

Dentro desse cofre vivem dois tipos de endereços: os antigos Sapling (“z...”), que já garantiam privacidade total, e os modernos Orchard (“u...”), que usam a tecnologia Halo 2 — mais leve, rápida e sem necessidade de trusted setup.

O Unified Address (“u1...”) funciona como um envelope inteligente: ele reúne diferentes receivers (Orchard, Sapling e Transparent), mas só as partes shielded (Orchard/Sapling) pertencem à shielded pool.
Já os endereços transparentes (“t1” e “t3”) fazem parte da pool pública, parecida com o funcionamento do Bitcoin, onde tudo é visível.

🛡️ Privacidade onde importa. Transparência onde faz sentido.

🔺 Avalanche, o ponto de convergência entre Wall Street e Web3

Por Pablex

Nos últimos meses, a Avalanche acelerou de forma visível: não mais apenas promessas, mas entregas. Com parcerias institucionais, tokenização de ativos do mundo real (RWA) e experiências Web3 voltadas para o usuário, a rede se afirma como o lugar onde o capital se conecta. A equipe oficial anunciou que marcas de entretenimento já estão usando a infraestrutura para programas de fidelidade tokenizados, enquanto sub‑redes customizadas e escaláveis se multiplicam.

Um dos vetores mais claros dessa onda vem da interseção entre utilidade e engajamento. A notícia de que a área de “fan‐loyalty” da Avalanche ganhou tração com a plataforma Uptop, que permite que times, artistas e marcas emitam tokens de fidelidade sobre Avalanche, demonstra como o ecossistema está virando cultura. Simultaneamente, aumentam os relatos de usuários que participam e acumulam pontos por uso real de dApps, incluindo sistemas de pontos desenvolvidos por influencers como ExcelBaller e Nobsfud, que dinamizam engajamento comunitário e abrem caminho para possíveis futuros airdrops ou recompensas.

Do lado da infraestrutura, a Avalanche já não se limita a “rápida e barata”. Segundo o relatório Q3 da análise Nansen, a expansão institucional em mercados como Ásia ocorreu de forma consistente, com destaque para tokenização de fundos (como um megafundo da SkyBridge Capital) e credenciais para stablecoins bancárias no ecossistema core da Avalanche. O que tudo isso significa? Que o ecossistema hoje permite infraestrutura financeira compatível com padrões institucionais, com inteligência Web3.

O que tudo isso entrega para quem está na rede,  seja dev, entusiasta ou investidor?

Primeiro: adotar é simples e rápido. Wallets, sub‑redes, programas de pontos e plataformas de fidelidade convivem num mesmo ecossistema fluido. Segundo: o modelo de “engajamento = recompensas” está mais forte do que nunca. Os referidos sistemas de pontos – operados por ExcelBaller e Nobsfud – permitem que usuários acumulem “créditos de participação” antes mesmo de qualquer token oficial ser lançado. Isso distribui poder, incentiva uso real e contribui para um ecossistema mais saudável. Terceiro: isso não é só comunidade, é capital institucional fluindo em Web3.

Se você ainda não entrou, a mensagem é direta: a Avalanche não espera que você “acompanhe o hype”, ela convida que você construa, use e participe do futuro.

Quer Wallet mais rápida?
— Tem.

Fidelidade tokenizada?
— Já está rodando.

L1 customizadas?
— À disposição.

Pontos de engajamento gerando upside?
— Também!

Agora é o momento. Se a sua meta é Web3 com relevância real, com capital, com utilidade, com engajamento: Avalanche é o lugar onde o capital conecta.

*Pablex é Líder Brasil da Avax Team1. Siga o seu perfil no Twitter.

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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🪂Novos airdrops chegando e yields de até 75%? O DeFi não para.

No novo Café com Yield, Guelfi e Bonis trazem um giro completo com as principais oportunidades da semana, pra quem quer rendimento, airdrop ou os dois:

• Hyperbeat: +60% de yield e distribuição de pontos na Hyperliquid
• EtherFi: APR de 43% em ETH via Gearbox, com PIX no Brasil e bônus de US$ 25
• Meteora, Turtle e OpenSea: airdrops no forno 🪂
• Hylo: alavancagem com stablecoins na Solana, até 17% ao ano

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🗞️ O mercado não dorme:

💰 Mercado & Tesourarias

• Galaxy Digital lucra US$ 505 milhões no 3º trimestre impulsionado por alta nas negociações e demanda institucional
  — Mike Novogratz fez o L. De lucro.

• Strategy recebe rating de compra do Citi com alvo de US$ 485
  — Bullish e “high risk”: o sonho de todo maximalista.

• Mineradora Core Scientific sobe para “compra” com boom da IA, diz B. Riley
  — A nova sigla é HPC: “Hash, Profit, Compute”.

• Credora assume 87,5% da Argo e retira mineradora da Bolsa de Londres
  — Da blockchain pro “bailoutchain”.

• Tesouro em BTC: Mercado Livre e Nubank seguem acumulando Bitcoin em suas reservas
  — Dois unicórnios, uma estratégia: “compre o medo, venda o hype”.

• Remixpoint entra para o ETF corporativo de Bitcoin da Bitwise
  — Japão aderindo ao “Bitcoin Standard”: café, sushi e satoshis no mesmo cardápio.

• Vanadi Coffee aumenta reservas para 109 BTC
  — Café com Bitcoin: o novo “moído na hora” é minerado.

🏛️ Instituições & Regulação

• Fed propõe conta “skinny” e promete abraçar a disrupção
  — Christopher Waller em clima de Web3: “não é bug, é feature”.

• Bolsa de Hong Kong lançará primeiro ETF de Solana no dia 27 de outubro
  — De Hong Kong pra Lua.

• Bancos da Ásia fecham as portas para empresas com tesouraria em Bitcoin
  — “Nem todo mundo quer ser a Strategy”.

• FalconX compra a 21Shares e se torna gigante das ETPs cripto
  — O mercado de ETP virou UFC.

⚙️ Tecnologia & Adoção

• Google anuncia novo avanço quântico e reacende debate sobre risco ao Bitcoin
  — Ameaça ou FUD 2.0? Enquanto isso, o Hal continua dormindo tranquilo.

• Liechtenstein lança blockchain estatal com foco em empresas
  — Primeiro país com L1 própria: “Small country, big block”.

• TRM Labs: Índia e EUA lideram adoção cripto; Brasil aparece no top 5
  — LatAm subindo o nível: agora é stablecoin e não “pix internacional”.

📈 Mercados & Derivativos

• Kraken dobra receita e se prepara para IPO
  — Volume subiu, rumores também.

• Standard Chartered prevê queda “inevitável” abaixo de US$ 100 mil antes da próxima alta
  — É a clássica “compra o pânico, vende o arrependimento”.

• Baleias de Bitcoin convertem moedas em cotas de ETFs
  — “Vende sem vender”: o novo yield é herança planejada.

• Deribit e Komainu fecham parceria para trading institucional com custódia segregada
  — 24/7 e sem “not your keys, not your coins”.

• Securitize lança servidor MCP para conectar IA a ativos on-chain
  — Quando o ChatGPT virar trader, a culpa é do Securitize.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

• Aave propõe recompra anual de US$ 50 milhões em tokens
  — Aavenomics em ação: agora o buyback é institucional.

• Ethereum Foundation define limite de gás para atualização Fusaka
  — Atualizar Ethereum é tipo trocar o motor do carro em movimento.

• BitcoinOS arrecada US$ 10 milhões para expandir infraestrutura BTCFi
  — Bitcoin com yield: o OG também quer seu “DeFi moment”.

• Base prepara transações privadas de stablecoin nativas
  — Iron Fish é o novo escudo do Coinbase.

• Solana Saga perde suporte e atualizações
  — Primeiro celular cripto a virar colecionável.

• Jupiter DEX lança mercado de previsões para o GP do México
  — Fórmula 1 on-chain: quem precisa de Pit Stop quando se tem Kalshi?

• DraftKings lança app de mercado de previsões em estados sem apostas legais
  — “Degens gonna degen”, mas agora com compliance.

• NHL fecha acordos de licenciamento com Polymarket e Kalshi
  — Agora dá pra apostar quem vai pra Stanley Cup — on-chain e com logo oficial.

🇧🇷 Brasil on-chain

• Foxbit fecha parceria para levar pagamentos cripto a 2 milhões de usuários
  — Do boleto ao blockchain em tempo recorde.

• Brasileiros usam stablecoins em jogos para escapar dos bancos
  — GG, sistema financeiro tradicional.

🚨 Gil Gomes

• Hackers movem US$ 1,8 bilhão em Bitcoin roubado da pool chinesa Lubian
  — “Move fast and break wallets.”

• Binance doa US$ 33 milhões em Malta e causa crise política
  — Até doação vira FUD quando vem da Binance.

Antes de terminar, gostaríamos de lembrar que o conteúdo discutido aqui é estritamente informativo e destinado a fomentar a discussão geral. Não deve ser interpretado como recomendação financeira, fiscal ou conselho de vida para qualquer indivíduo. Encorajamos fortemente que você faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados.

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A Modular DailyNews traz, de segunda a sexta, um resumo inteligente das principais notícias e tendências do mercado cripto, elaborado com curadoria humana e inteligência artificial a partir dos melhores portais (+20) e comunicados oficiais do setor.

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