🔲 Ethereum tenta unir L2 & Vitalik alerta risco quântico

O Bitcoin encara uma das piores correções do ciclo enquanto o Ethereum apresenta a Interop Layer para unificar rollups — tudo isso com Vitalik ligando o alerta quântico e a Zcash levando privacidade full-shielded pro mainstream.

GM GM!

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(Mais tenso que holder vendo F&G em “medo extremo” pela 3ª vez.)

Edição #138 — quarta, 19 de novembro de 2025.

  • 📉 Mercado encara correção pesada — BTC mergulha para US$ 89–93k, ETFs amargam saídas bilionárias e varejo capitula; sinais de fundo aparecem, mas a faixa US$ 84–86k ainda assombra o curto prazo.

  • 🧱 Ethereum inicia a unificação das L2 — nova Interop Layer promete permitir swaps, mints e interações cross-rollup em um clique, transformando o ecossistema em uma experiência contínua em vez de um mosaico de chains.

  • 🔐 Vitalik acende alerta quântico — cofundador da Ethereum diz que a criptografia atual pode quebrar antes de 2028 e defende migração pós-quântica e “ossificação” do L1, jogando mais inovação para L2s e apps.

  • 📊 Fear & Greed não é bússola de trade — análise do 0xChicoiner mostra que extremos de medo e ganância geram retornos parecidos em 30 dias; F&G mede humor, não ponto mágico de comprar ou vender.

  • 🕵️ Pepe Holmes — por Uai. Da Suíça ao BC: se até o UBS cogita fazer as malas e migrar para os EUA, a desastrosa decisão do Brasil puxar stablecoin pro trilho de câmbio pode nos lembrar que o capital não tem passaporte, tem planilha — e devemos assistir a fuga de builders no país.

  • 💬 Piada do dia: “Se o fundo não for agora, só quando o quântico quebrar as chaves e todo mundo correr pra Zcash fazer stake de sigilo.” 🦓🔐

Let’s gole? ☕️

🦓 Esta edição é trazida até você pela Zcash. Privacidade de nível cypherpunk com experiência web2 via Zashi, agora com swaps fully-shielded e recorde de supply em endereços shielded. 🛡️ 

⚠️ Perdeu a edição de ontem? Sem problemas, ouça o podcast enquanto curte a edição de hoje.👇

Mercado encara correção pesada, mas sinais de fundo começam a aparecer

O Bitcoin renovou mínimas recentes ao cair para a faixa dos US$ 89–93 mil, em uma das piores correções desde 2017. O movimento foi amplificado por saídas recordes dos ETFs — mais de US$ 2 bilhões em novembro — que colocaram o investidor médio desses fundos no prejuízo pela primeira vez. A pressão vendedora do varejo também aumentou, com carteiras pequenas de BTC, ETH e XRP capitulando, um comportamento que historicamente costuma marcar fases próximas ao fundo. Ainda assim, analistas seguem cautelosos: a faixa dos US$ 84–86 mil aparece como possível alvo antes de qualquer recuperação mais sólida.

Enquanto isso, o mercado dá sinais de que está mais seletivo do que pessimista. Algumas altcoins seguem resilientes e tokens ligados a uso real, staking ou demanda institucional continuam performando melhor do que o restante. Do lado dos fundamentos, nada relevante se deteriorou — instituições seguem expandindo serviços, acumulando BTC e criando novos produtos, enquanto ETFs de Solana seguem com entradas diárias. No curto prazo, liquidez e macro ainda mandam; no médio prazo, o fluxo estrutural continua entrando. A pergunta agora é se o mercado está finalizando a limpeza ou preparando mais um movimento de queda antes de estabilizar. O momento é de mais convicção, menos trades!

Ethereum dá o primeiro passo para unificar o ecossistema de L2

A nova camada de interoperabilidade do Ethereum quer acabar com a experiência fragmentada entre rollups foi apresentada no Devconnect, na Argentina. A proposta reúne três padrões — ERC 7786, RIP 7859 e RIP 7755 — que, juntos, permitem que usuários troquem tokens, mintem NFTs e interajam com qualquer L2 sem trocar de rede, sem depender de pontes lentas e sem integrações individuais entre apps e rollups. A ideia é transformar o ecossistema em um único ambiente contínuo, onde um clique basta para executar ações em outras chains e onde dApps escrevem uma vez e funcionam em qualquer L2 compatível.

O modelo também cria um sistema de mensagens padronizado para bridges, uma forma para L2s verificarem eventos de outras redes sem confiar em terceiros e um mecanismo para solicitar ações cross-chain com recompensas para quem as executar corretamente. A Ethereum Foundation já liberou o Interop Layer para testes em testnet e iniciou conversas com carteiras e dApps que querem adotar o padrão. Se funcionar como previsto, o usuário comum deixará de perceber que está lidando com redes diferentes — uma mudança estrutural para um ecossistema cada vez mais grande, mas até hoje fragmentado.

Vitalik acende alerta: criptografia atual pode quebrar antes de 2028

Getty Images

Vitalik Buterin usou o palco da Devconnect em Buenos Aires para emitir o alerta mais sério dos últimos anos: a criptografia usada por Bitcoin, Ethereum e praticamente toda a indústria pode ser quebrada por computadores quânticos antes das eleições dos EUA de 2028. O debate ganhou força após avanços recentes de Google e Microsoft, que reacenderam estimativas de que máquinas capazes de rodar o algoritmo de Shor — o que desmonta assinaturas baseadas em curvas elípticas — podem chegar muito antes do previsto. Pesquisadores como Scott Aaronson já tratam esse cenário como “possibilidade real”, enquanto investidores como Nic Carter dizem sentir “urgência imediata” para reagir.

No mesmo evento, Vitalik reforçou que o Ethereum precisa iniciar a migração para criptografia pós-quântica e que o L1 deve entrar em fase de ossificação — menos mudanças no núcleo e mais inovação nos L2s, carteiras e apps. A combinação de maturidade institucional, retração do experimentalismo e a ameaça quântica coloca a indústria diante de uma corrida global: adaptar toda a pilha de segurança sem quebrar o que já existe. Para especialistas, o recado é claro: não é hora de pânico, mas é hora de levar a sério — porque, se a computação quântica chegar no ritmo atual, a janela para ajuste será curta.

📊 Fear & Greed não é bússola de trade — e o gráfico prova

O gráfico feito pelo 0xChicoiner compara o retorno de 30 dias do BTC com o nível do Fear & Greed Index e mostra que a narrativa “compre o medo, venda a ganância” é bem mais frágil do que parece. A dispersão é tão grande que extremos de medo e de ganância produzem resultados parecidos — e nada lineares. Na verdade, quando olhamos timeframes curtos (30–90 dias), períodos de ganância extrema historicamente rendem retornos melhores do que períodos de medo extremo.

A conclusão é simples: o F&G mede humor, não sinal de trade. Ele é um termômetro de sentimento, não um indicador de entrada ou saída — e usar a regra “buy fear, sell greed” como gatilho de compra e venda é ignorar todas as nuances que o gráfico escancara.

💬 Se fosse só seguir o F&G, todo grupo de WhatsApp teria virado hedge fund. ⚡️💥 

🦓 Zashi lança swaps fully-shielded: privacidade total, agora em um clique 🛡️ ⚡

A Zashi acaba de liberar swaps totalmente shielded e bidirecionais para ZEC, em parceria com a NEAR Intents — um avanço histórico para quem quer mover valor entre cadeias sem abrir mão da privacidade.

O que isso significa na prática:
• Troque BTC, ETH, SOL, USDC e outros ativos direto para a shielded pool do ZEC
Sem endereços transparentes intermediários
Sem shielding manual
Refunds e falhas também protegidos por zk-SNARKs
• Toda a experiência em um único clique no mobile

📈 Primeiras 48h:
US$ 51 milhões em volume processado
27% do supply em endereços shielded — novo recorde histórico

É o primeiro on-ramp/off-ramp privado, seamless e cross-chain disponível para usuários finais — privacidade de verdade, do início ao fim da transação.

📲 Atualização já disponível na App Store e Google Play.

🇨🇭 Quando a casa aperta, o capital pega o casaco

Por Uai

A Suíça está descobrindo do jeito difícil que capital não tem nacionalidade, tem planilha. Diante do plano de elevar agressivamente as exigências de capital — inclusive redefinindo o que conta como capital e duplicando colchões em subsidiárias — o UBS ensaiou um “e se a gente fosse embora?”, com conversas privadas do chairman Colm Kelleher com o secretário do Tesouro dos EUA sobre uma eventual mudança de sede. A mensagem não é sutil: se a regulação doméstica for muito além do padrão global, a competitividade vai embora pela porta da frente (e com tapete vermelho do outro lado).

No Brasil, a lógica pode se repetir — só que com o criptomercado. O novo pacote do BC (Resoluções 519, 520 e 521) criou as SPSAVs, elevou exigências prudenciais e, crucialmente, puxou uma série de operações cripto para o trilho de câmbio. Tradução prática: a partir de 2 de fevereiro de 2026 entra a autorização; e, desde 4 de maio de 2026, PSAVs passam a reportar ao BC operações como compra/venda de stablecoins, transferências para autocustódia e pagamentos internacionais em cripto. É um desenho que facilita, num segundo ato (e já ventilado por Brasília), tributar (IOF) e que aumenta o custo de operar on-chain por canais regulados.

O paralelo com a Suíça não é sobre “contra ou a favor de regras” — é sobre calibração. Lá, o excesso de regras ameaça tirar do país seu maior banco; aqui, um mix de capital mínimo alto + enquadramento amplo em câmbio + obrigações de identificação na ponta da autocustódia pode empurrar startups, market-makers e até listagens para fora do perímetro nacional (ou para a informalidade). O efeito colateral é conhecido: concentração em poucos players, menos competição, pior preço e menos inovação local. O roteiro suíço mostra que quando a régua doméstica “passa do ponto”, o capital global vota com os pés.

Esse debate ainda ganha uma camada política: enquanto o BC desliga a infraestrutura blockchain do Drex e promete redesenho “agnóstico de tecnologia”, o mercado lê como passagem oficial do bastão para stablecoins privadas e tokenização via camadas de mercado — o que, ironicamente, confirma um ponto da comunidade cripto: transparência em blockchain incomoda quando encontra o sigilo bancário e a LGPD; e o setor privado tende a descobrir arquiteturas mais eficientes que um arranjo estatal centralizado.

Há, claro, avanços inegáveis (segregação patrimonial, governança, prova de reservas). Mas a linha fina entre “supervisão” e “vigilância” não é semântica — ela define a geografia da indústria. Se cada saque para cold wallet virar evento de câmbio reportável e se o custo regulatório for incompatível com margens reais, o Brasil corre o risco de repetir a lógica suíça: empurrar atividade para jurisdições mais pragmáticas. O resultado não é menos risco; é menos visibilidade doméstica e menor densidade de builders aqui dentro.

O que (seria ideal) fazer? Três ajustes de pragmatismo (lição suíça):

  1. Regra comparável a pares: alinhar requisitos prudenciais e de câmbio ao padrão internacional evita assimetria competitiva (o próprio debate suíço caminha nessa direção).

  2. Proporcionalidade real: calibrar capital mínimo e obrigações conforme risco/porte (não matar seed-stage e PMEs que puxam inovação).

  3. Autocustódia sem pedágio: preservar rastreabilidade e PLD/FT sem transformar cada ida-e-volta on-chain em pedágio cambial; há meios de “selective disclosure” e trilhas de auditoria sem sufocar UX.

Se a Suíça pode ver seu maior banco cogitar a mala por causa de overreach, por que seria diferente com protocolos, emissores de stablecoin, corretoras e dev shops no Brasil?

A lição do Pepe Holmes de hoje?

Regra boa atrai risco bom e expulsa o ruim; regra mal calibrada faz o oposto — expulsa todo mundo e te deixa mais cego. E, infelizmente, o destino do Brasil parece já estar traçado com essas novas resoluções do BC.

E na sua opinião? O que você acha que vai acontecer no Brasil?

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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más notícias, pessoal

A BLACKROCK ACABA DE VENDER MAIS $BTC DO QUE NUNCA ANTES

Eles despejaram US$ 523 milhões em BTC, a maior saída diária já vista pela IBIT.

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É grana real. É DeFi na maquininha da padoca.

🗞️ O mercado não dorme:

🧱 Mineração & Tesourarias

Cypherpunk compra mais US$ 18 milhões em Zcash e chega a US$ 150 milhões de holdings.
— Os gêmeos viraram maximalistas do “sumi da blockchain”.

AlphaTON anuncia novos movimentos de tesouraria após levantar US$ 71 milhões.
— TON virou conglomerado mais rápido que startup em hype cycle.

🪙 ETFs

21Shares entra na corrida dos SOL ETFs com o TSOL na CBOE.
— O ETF chega, o SOL cai, e o meme continua igual.

Grayscale vai lançar ETF de XRP.
— O multiverso abriu uma nova aba.

Grayscale registra ETF de Dogecoin na SEC.
— O doguinho latindo na porta de Wall Street.

ETFs Cripto entram em fase de maturidade com novas regras da IRS e SEC.
— Cresceram tão rápido que já estão pagando imposto.

🏦 Reguladores & Stocks

Regulador dos EUA diz que bancos podem usar cripto para pagar taxas de gas.
— Banco pagando gas é o bull market que ninguém previu.

Basel afirma que regras de capital para cripto precisam ser reescritas.
— A norma não acompanhou a blockchain, de novo.

💵 Stablecoins & Tokenização

Robinhood avança na tokenização com plano em três fases.
— TradFi tremendo com o barulho da Stylus.

Paxos lança stablecoin omnichain USDG0.
— A stable que joga em todas as posições do campo.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

Hyperliquid propõe cortar taxas em 90% com o HIP-3.
— Quer virar o McDonald’s das taxas: tudo por R$ 1.

SafePal integra perpétuos da Hyperliquid direto na wallet.
— O dedo vai fazer mais trade que muita mesa.

Nexus Mutual integra restaking Symbiotic para nova camada de resseguro.
— Seguro do seguro porque o medo também é DeFi.

0xbow levanta US$ 3,5 milhões para expandir privacy pools.
— Privacidade virou item colecionável.

🚨 Gil Gomes

MP derruba esquema de streaming pirata com lavagem via cripto.
— Download ilegal em blockchain é inovação demais.

🇧🇷 Brasil on-chain

ACX Brasil lança token de créditos de carbono na COP 30.
— Até a mata amazônica ganhou ticker.

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