🔲 SWIFT adota blockchain & Moody’s critica stablecoins

Cripto começa a semana com TradFi acelerando tokenização; Moody’s alerta para riscos monetários em emergentes — e o risco de shutdown nos EUA já bate no BTC.

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(Mais tenso que refresh em stablecoin depegada..)

☕ Edição de segunda-feira, 29 de setembro de 2025.

  • 🌐 SWIFT tokenizada — Rede global integra ledger em blockchain e amplia parceria com Chainlink; 30+ bancos testam liquidações on-chain.

  • 💵 Stablecoins em xeque — Moody’s alerta: tokens atrelados ao dólar podem enfraquecer política monetária em emergentes e drenar depósitos.

  • 🇺🇸 Shutdown no radar — Probabilidade de paralisação do governo dos EUA chega a 80% no Polymarket; impacto vai além do preço, travando ETFs e agenda regulatória.

  • 📊 BTC no squeeze — Shorts entre US$ 110k–111k foram liquidados em massa; cada venda forçada virou combustível para a alta.

  • 🕵️ Pepe Holmes — Bonis destrincha o BAM da Jito: plugins para ordenar blocos, mitigar MEV e redistribuir taxas na Solana.

  • 🎥 Create With Scroll — Competição de criadores tá no ar: 3 trilhas, prêmios e chance de brilhar no X.

  • 🎟️ Devconnect Buenos Aires — Ethereum em versão colaborativa; sorteio de ingressos com 60% de desconto ainda rolando.

  • 💬 Piada do dia: “Se o governo dos EUA realmente fechar, será o primeiro shutdown que o mercado vai acompanhar no Polymarket.” 🇺🇸🎰

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SWIFT acelera planos em blockchain e fortalece parceria com Chainlink

A rede global de pagamentos SWIFT anunciou que vai integrar um ledger baseado em blockchain para suportar transações transfronteiriças em tempo real, 24/7. O projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Consensys e mais de 30 grandes instituições financeiras, incluindo Santander, BNP Paribas e HSBC. A ideia é usar smart contracts para validar operações e criar uma camada digital de liquidação, em linha com o movimento de tokenização que já avança em bancos centrais e mercados privados.

Além disso, a SWIFT vem conduzindo pilotos com a Linea, solução L2 da Consensys, e com a Chainlink, que apresentou resultados para reduzir em até US$ 58 bilhões anuais os custos de processamento de corporate actions. A Jefferies destacou em relatório que a Chainlink já assegura US$ 103 bilhões em ativos e tende a se tornar infraestrutura essencial para TradFi, com papel central na tokenização e interoperabilidade entre sistemas legados e redes públicas. O conjunto dessas iniciativas mostra que a SWIFT não pretende perder espaço para stablecoins e blockchains nativas, mas sim se reposicionar como espinha dorsal da nova era de liquidações financeiras.

Stablecoins sobem, mas Moody’s alerta para riscos à soberania monetária

Um novo relatório da Moody’s mostra o outro lado da moeda no avanço das stablecoins. A agência alerta que, em mercados emergentes, a migração de poupanças e pagamentos para tokens atrelados ao dólar pode enfraquecer o controle dos bancos centrais sobre juros e câmbio. Esse processo de “criptonização” também ameaça os depósitos bancários tradicionais, reduzindo a capacidade de crédito das instituições financeiras.

Segundo a Moody’s, menos de um terço dos países tem regras abrangentes para ativos digitais, o que amplia riscos de volatilidade e até corridas às reservas, como já ocorreu em episódios de depeg. O crescimento mais acelerado ocorre justamente em regiões como América Latina, Sudeste Asiático e África, onde stablecoins são usadas para remessas e proteção contra inflação. Já economias avançadas caminham para regulações mais claras — com o MiCA na Europa (oi???), a GENIUS Act nos EUA e pilotos de stablecoins controladas até na China —, reforçando a divisão entre quem consegue capturar benefícios e quem fica mais exposto a choques.

Shutdown à vista pode travar liquidez e calendário regulatório do Bitcoin

A reportagem do Liam 'Akiba' Wright do CryptoSlate mostrou que os mercados de previsão elevam para até 80% as chances de paralisação do governo dos EUA em 2025, e o impacto já bateu no preço do Bitcoin: a moeda caiu de US$ 112 mil para US$ 108,5 mil antes de recuperar parte do fôlego no fim de semana. Ethereum, Solana e outras grandes criptos seguiram no vermelho, com fundos reduzindo risco e girando para dólares, Treasuries curtos e stablecoins. O movimento drenou mais de US$ 170 bilhões do market cap cripto em uma semana, além de puxar saídas nos ETFs de BTC e ETH.

Mas o maior efeito de um shutdown, conforme lembrou o Akiba, não é só no preço: é no calendário regulatório. SEC e CFTC reduzem operações ao básico, o que atrasa análises de ETFs, mudanças de regras de exchanges e até o avanço das leis FIT21 e de stablecoins. Isso cria um “vazio de informação”, já que indicadores macro também param de ser divulgados, ampliando spreads e travando a liquidez. Para o mercado, o risco vai depender da duração: uma semana traria só atrasos pontuais, mas um shutdown de meses poderia congelar aprovações e prolongar a pressão de liquidez — deixando o BTC refém do tempo de Washington.

📊 Bitcoin “limpou” shorts e ganhou fôlego

O mapa de liquidações mostra como traders estavam apostando pesado na queda do BTC entre US$ 110 mil e US$ 111 mil. As áreas em vermelho marcam onde havia maior concentração de posições alavancadas.

Quando o preço rompeu para cima nesta segunda-feira, essas posições foram liquidadas em massa — o famoso short squeeze. Isso ajudou a dar tração extra ao movimento de alta, já que cada liquidação vira compra forçada no mercado.

💬 Moral da história: mexeu com o short, o mercado responde com um empurrãozinho pra cima. 🚀

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🗒 Organizando Blocos com BAM

Por Bonis

A Solana passa por uma mudança estrutural com o lançamento do Block Assembly Marketplace (BAM), iniciativa da Jito que redesenha como blocos e transações são montados e remunerados na rede. A proposta central do BAM é simples na ideia, mas potente na prática: oferecer uma camada programável de ordenação transacional por meio de plugins, permitindo que desenvolvedores definam regras de priorização, filtragem e ordenação alinhadas às necessidades de cada dApp. Esse mecanismo, combinado com Trusted Execution Environments (TEEs) e atestações criptográficas, busca reduzir os efeitos predatórios do MEV, não como uma solução mágica que elimina MEV, mas como uma arquitetura que o mitiga e torna o processo auditável e mais justo.

Do ponto de vista econômico, o BAM introduz um modelo de receitas mais compartilhado: as taxas oriundas do novo fluxo de montagem de blocos serão distribuídas entre validadores, operadores de BAM Nodes e a Jito DAO, ampliando os destinatários dos incentivos on-chain. A proposta discutida pela Jito Foundation aponta inclusive para o direcionamento das taxas do Block Engine e do BAM ao tesouro da DAO, reforçando a participação da governança na gestão desses recursos.

No lançamento, o projeto já apresenta alcance geográfico e medidas operacionais importantes: os BAM Nodes estão ativos em mais de cinco regiões, com presença reportada em centros como Amsterdam, Frankfurt e Nova York, reforçando resiliência e latência otimizada para diferentes zonas comerciais; além disso, a equipe anunciou o rollout de um programa de bug bounty, pensado para envolver pesquisadores e operadores externos no fortalecimento da segurança do sistema. 

O desenho técnico do BAM separa responsabilidade entre quem ordena e quem executa: os BAM Nodes cuidam da origem, priorização e ordenação (inclusive aplicando plugins específicos), enquanto os validadores mantêm o papel de execução, consenso e manutenção do estado. As atestações criptográficas, provas on-chain de como a ordenação foi realizada, prometem oferecer um nível de responsabilidade e transparência raramente visto em camadas de montagem de blocos tradicionais. 

No conjunto, o BAM representa um experimento ambicioso: mesclar personalização para dApps, mitigação técnica de MEV, novos fluxos de receita e mecanismos de responsabilização pública. 

Mais informações em: bam.dev/validators.

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

👉 Quer publicar aqui? Fala com a gente.

A hipocrisia dos bancos está causando problemas para as criptomoedas novamente.

Os bancos querem remover sua capacidade de ganhar recompensas ao manter stablecoins.

A concorrência é boa para os consumidores. Eles só estão bravos porque estão perdendo.

Os grandes bancos não precisam de outro resgate, eles precisam de produtos melhores.

🎥 Hoje não tem vídeo novo… mas o próximo pode ser o seu!

A Scroll e a Modular Crypto lançaram o Create With Scroll, uma competição pra criadores de conteúdo que vai premiar quem usar a criatividade no X/Twitter.

📢 Depois do programa de aceleração pra builders, agora é a vez de quem cria conteúdo entrar em cena.
Serão 3 trilhas de criação, com temas diferentes, e prêmios pra quem mandar bem nos posts.

💡 Quer se conectar com a Scroll e a Modular, crescer seu alcance e ainda faturar?
Fique de olho: em breve saem todos os detalhes.

📌 Marque @Scroll_PT e @ModularCrypto e use a hashtag #CreateWithScroll pra participar.

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⚠️ Corre, é sua chance de viver um dos encontros mais importantes da Ethereum no mundo!

🗞️ Comece a semana bem informada com as últimas:

💰 Tesourarias e Estratégias

🔹 Cipher pivota mineração para IA e recebe upgrade de preço-alvo para US$ 16
— Mineradora agora quer treinar LLMs junto com ASICs.

🔹 TeraWulf vai levantar US$ 3 bi em dívida apoiada pelo Google para data centers
— Aparentemente, "Google Cloud" ganhou um novo significado.

🔹 Strategy compra mais 196 BTC por US$ 22 milhões, total já em 640.031 BTC
— Michael Saylor segue firme no "Always Be Stacking™".

🔹 BitMine leva tesouraria de Ethereum a US$ 11 bi com 2,65M ETH
— Já tem mais ETH que muita L2 somada.

🔹 Tesourarias cripto seriam a nova bolha da internet, dizem críticos
— Quem viveu 2000, verá 2025 em 4K.

🔹 Analista compara tesourarias cripto a futuras Berkshire Hathaway
— Falta só o Warren Buffet da blockchain.

🔹 NYDIG pede fim do mNAV “enganoso” usado por empresas de BTC
— Métrica virou “Photoshop” de balanço.

💳 Stablecoins e Pagamentos

🔹 USDT e USDC lideram US$ 46 bi em entradas no 3º trimestre
— Stablecoin season atropelando o bull ou bear market.

🔹 PYUSD da PayPal dispara após parceria com Spark
— Do PayPal pras blockchains, direto pro pump.

🔹 Plasma atrai quase US$ 3 bi em 24h em seu cofre de poupança
— TVL turbo: ultrapassou até blockchain veterana em um dia.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

🔹 FalconX lança opções cripto OTC 24/7 com BTC, ETH, SOL e HYPE
— O cassino nunca fecha, só muda a mesa.

🔹 Yearn Finance quer dar 90% da receita para holders de YFI
— DAO que paga bem, trabalha bem.

🔹 Sui Foundation anuncia expansão de segurança de longo prazo
— Hora de blindar a blockchain antes do próximo hack.

🔹 Debate ferve: Luke Dashjr nega apoio a hard fork no Bitcoin
— Bitcoin Twitter nunca decepciona no drama.

🌎 Personalidades

🔹 Hester Peirce brinca que será criadora de NFTs após deixar a SEC
— Já escolheu: PFP de gatinho pixelado ou macaco 3D?

🔹 Cathie Wood diz que Hyperliquid lembra a Solana nos primeiros dias
— “Mas BTC ainda é meu mozão”, completou a gestora.

🔹 Vitalik critica lei de “Chat Control” da UE
— Backdoor não é descentralização, UE.

🇧🇷 Brasil on-chain

🔹 Testes do Drex com títulos públicos e CCBs tokenizadas têm sucesso
— O piloto vai voando baixo, mas vai.

🔹 Mercado Bitcoin diz que clientes corporativos seguram até 15% dos ativos em cripto
— Tesouraria ou cofre? Tá na geladeira das empresas.

🔹 Startup brasileira lança jogo com NFTs de Diego Lugano grátis
— Do chuteiraço ao metaverso, Lugano nunca para.

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