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(Mais tenso que holder lendo relatório da MSCI no domingo.)

☕ Edição #141 — segunda, 24 de novembro de 2025.

• 🏦 Strategy x JPMorgan explode no fim de semana — MSCI pode excluir empresas com mais de 50% em cripto, MSTR cai 70% do topo e pausa compras de BTC, mas dados mostram o contrário do FUD: o dinheiro institucional saiu de proxies e foi direto para ETFs, que já somam +US$ 60 bi.

• 🔗 Cardano divide a rede com transação bugada — um patch emergencial, exchanges pausando depósitos e até FBI no meio após um fork acidental expor falhas antigas do stack.

• 🇧🇷 BC brasileiro estreia a era SPSAV — capital mínimo alto, Travel Rule rígida e stablecoins tratadas como câmbio; acabou o “opera no Brasil sem estar no Brasil”.

• 📊 Longs da Bitfinex disparam — +40% enquanto o BTC cai, voltando para a zona clássica de “fundo macro” vista apenas três vezes desde 2024.

• 🕵️ Pepe Holmes — por Nett0. Verifiable Markets: prediction markets alimentados por IA verificável, onde narrativa vira mercado.

• 💬 Piada do dia: “Boato de short do JPM: 3 dias de FUD, 0 $MSTR ( ▲ 2.84% ) vendidos. Nem a SEC achou a posição — só o engajamento.” 📉📲

☕️ Let’s gole?

⚠️ Perdeu a edição de sexta? Sem problemas, ouça o podcast enquanto curte a edição de hoje.👇

Strategy x JPMorgan: ruído, indexação e o verdadeiro movimento institucional

O fim de semana foi tomado pelo drama entre Strategy (MSTR), JPMorgan e o mercado tradicional. Tudo começou com um relatório do JPM alertando que a MSCI pode excluir, a partir de janeiro de 2026, empresas com mais de 50% do balanço em cripto — o que colocaria a Strategy, com ~90% do patrimônio em BTC, na zona de risco e poderia forçar até US$ 2,8 bilhões em vendas mecânicas por fundos passivos. Diante desse relatório, Saylor afirmou que a Strategy “não é um fundo, nem um trust, nem uma holding”, mas uma empresa operacional com um negócio de software e uma estrutura de financiamento própria lastreada em Bitcoin, destacando mais de US$ 7,7 bilhões emitidos em crédito digital neste ano. Para ele, nada disso muda com classificações de índice. Gestores como BlackRock, Vanguard e outros já reduziram em ~15% a exposição a MSTR no 3º tri, enquanto a ação cai ~70% do topo e encosta perto de 1x o valor do BTC por ação. Até as compras semanais de Bitcoin foram pausadas. A reação cripto veio forte: influenciadores organizaram boicotes ao JPMorgan, Grant Cardone anunciou saída do banco, e o caso ganhou ainda mais tração após a revelação de que o CEO da Strike teve sua conta encerrada sem explicações.

Mas um ponto crítico mudou o panorama: a tese viral de que o JPM sustentava um short massivo em MSTR era falsa. Registros da SEC mostram posição vendida igual a zero. O rumor se espalhou rápido e desviou a atenção de algo muito maior. Os mesmos arquivos que revelam as vendas do JPM mostram também que instituições estão migrando para Bitcoin direto via ETFs, e não via proxies corporativos. Harvard ampliou em mais de 250% a posição em IBIT, fundos do Golfo expandiram posições e o total de alocação institucional via ETFs já soma mais de US$ 60 bilhões. A questão para o investidor é clara: a briga pública entre MSTR e Wall Street ofusca um movimento estrutural muito mais profundo — a troca definitiva de exposure corporativa alavancada por exposure direta e regulada em BTC. A decisão da MSCI em janeiro segue como o gatilho de curto prazo, mas o rumo de longo prazo está sendo definido no fluxo institucional, não no barulho das redes.

Cardano sofre divisão temporária após transação malformada e aciona o FBI

A Cardano enfrentou no fim de semana um dos incidentes mais sérios da sua história: uma transação de delegação malformada explorou um bug antigo no software dos nodes e acabou dividindo a rede em duas versões concorrentes. Parte dos operadores seguiu uma cadeia “envenenada”, enquanto outros permaneceram na versão válida, forçando exchanges a suspender depósitos e acelerando a necessidade de um patch emergencial. O autor da transação, um operador conhecido como Homer J, afirmou que estava apenas testando um comportamento observado no testnet, usando até instruções geradas por IA — mas a ação gerou instabilidade generalizada, risco de transações órfãs, perda de recompensas para validadores e confusão em protocolos DeFi.

Charles Hoskinson classificou o episódio como um ataque premeditado, acionou o FBI e afirmou que o responsável só se manifestou por temer consequências legais. A comunidade ficou dividida entre quem vê o caso como uma demonstração involuntária de descentralização — já que operadores independentes aplicaram o patch por conta própria — e quem alerta para a gravidade de um bug capaz de produzir um fork acidental depois de anos sem incidentes. Apesar da tensão, o ADA caiu apenas moderadamente em meio à correção mais ampla do mercado, e a rede já está estável após a correção. O episódio levanta um ponto maior: até blockchains maduras podem carregar vulnerabilidades adormecidas, e a fronteira entre testes, falhas e ataques está cada vez mais tênue em um ecossistema onde até scripts gerados por IA podem dividir uma rede ao meio.

Chainalysis vê divisor de águas com marco regulatório cripto do Brasil

O Brasil, segundo o relatório da Chainalysis, deu o passo mais importante desde a Lei de Ativos Virtuais: o Banco Central publicou três resoluções (519, 520 e 521) que finalmente operacionalizam o regime cripto — e colocam o país no mesmo patamar regulatório de MiCA e outras jurisdições maduras. A partir de fevereiro de 2026 (com 9 meses de transição), qualquer exchange, custodiante ou intermediário — incluindo players estrangeiros — terá de se autorizar como SPSAV. Isso exige presença local ou parceria brasileira, segregação total de ativos, auditorias independentes, mínimo de capital entre R$ 10,8 mi e R$ 37,2 mi e aplicação rígida de Travel Rule, prevenção à lavagem e governança. Para um mercado que movimentou US$ 318,8 bilhões em 2024, com forte peso institucional, o recado é claro: acabou a era do “operar no Brasil sem estar no Brasil”.

A mudança mais sensível vem no câmbio: stablecoins passam a ser tratadas como operações cambiais quando usadas para pagamentos internacionais, remessas, uso de cartões fora do país ou transferências de/para self-custody. Isso traz identificação obrigatória, monitoramento e limites por operação, e fecha a última brecha que deixava stablecoins “fora do radar” regulatório. O pacote também reforça exigências de cibersegurança — depois de hacks recordes em 2024–25 — exigindo planos de continuidade, controles de identidade e auditoria de smart contracts. Para o ecossistema, o efeito é duplo: aumenta a previsibilidade para bancos e big techs financeiras como Itaú, Nubank e Mercado Pago, mas deve empurrar players pequenos para a margem. A decisão sinaliza que o Brasil quer ser o polo institucional cripto da América Latina — e quem quiser participar do ciclo 2026 vai ter de se adaptar rápido.

📉 Bitfinex Longs Disparam Enquanto o Preço Cai

O gráfico mostra que as posições longadas em margem na Bitfinex saltaram mais de 40% nos últimos três meses, justamente enquanto o preço do Bitcoin caiu 26%. Ou seja: mesmo com a queda, traders experientes estão aumentando exposição — e não reduzindo. A linha azul (preço) cai, enquanto as barras verdes/vermelhas (longs) sobem para a região dos 70 mil BTC, um patamar raríssimo que apareceu apenas três vezes desde 2024.

Historicamente, cada vez que os longs atingiram essa zona dos 70 mil BTC, o mercado marcou um fundo macro nas semanas seguintes. O racional é simples: quando traders alavancados insistem em manter ou aumentar posições mesmo durante estresse de preço, significa convicção elevada — e, frequentemente, exaustão vendedora se aproximando.

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✨ Make Prediction Great Again: O Nascimento dos Mercados Verificáveis

Por Nett0

Polymarket, Kaito e EigenCloud estão inaugurando uma nova era da informação. 

Prediction markets, por muito tempo, foram vistos como brinquedos intelectuais, arenas de temporada ou cassinos sofisticados. Mas a verdade é que eles nunca alcançaram seu potencial total porque faltava algo essencial: um consenso verificável sobre a verdade. Agora, esse consenso finalmente existe… e com ele, nasce uma nova categoria.

A Polymarket acaba de lançar os primeiros mercados de mindshare verificados por IA. A Kaito cria esses mercados ao analisar, em escala massiva, os fluxos de atenção, percepção e sentimento da cultura digital. O EigenCloud funciona como a camada que transforma essa inferência em computação verificável, algo que antes parecia impossível para modelos de IA. A Brevis garante, via ZK, que os cálculos de mindshare são imutáveis e incorruptíveis. E a Polymarket dá forma a tudo isso ao transformar insights verificados em mercados globais, abertos e líquidos.

🧠 Por que isso é maior do que parece?

Por décadas, prediction markets esbarraram no mesmo problema estrutural: confiança. Apostar no futuro só funciona quando existe um acordo universal sobre como medir os resultados no presente. A IA, mesmo poderosa, nunca pôde assumir esse papel, porque sua opacidade a tornava inadequada como árbitra.

O EigenCloud rompe essa barreira ao tornar a inferência de IA auditável, rastreável e verificável. No instante em que um modelo pode ser comprovado matematicamente, ele deixa de ser uma caixa-preta e se transforma em uma fonte legítima de verdade computacional. A Kaito converte essa capacidade em mercados estruturados. A Polymarket oferece liquidez global. E o que antes era intuição se transforma em um ativo negociável.

O que antes era percepção vira mercado.
O que antes era opinião vira preço.

🌐 O nascimento dos Verifiable Markets

Agora existe a infraestrutura para negociar atenção, popularidade, sentimento e narrativa, não apenas fatos objetivos. Esses mercados capturam movimentos sutis da cultura, do mercado e da sociedade… e fazem isso sem depender de instituições, árbitros ou interpretações subjetivas. A verificação está incorporada diretamente ao processo computacional da IA.

É o primeiro sistema capaz de transformar mindshare em valor, com garantias criptográficas.

🚀 Por que isso é histórico?

A convergência entre IA, verificabilidade e mercados globais inaugura um novo tipo de economia da informação. A informação deixa de ser apenas conteúdo e se torna um ativo, com garantias matemáticas e liquidação trustless. A habilidade humana de identificar sinais antes dos outros é sempre valorizada, mas nunca mensurada, agora pode ser expressa em um mercado global, transparente e competitivo.

A economia da atenção, pela primeira vez, tem sua própria infraestrutura nativa.

🏁 O próximo capítulo

Polymarket, Kaito e EigenCloud não estão apenas lançando uma novidade tecnológica. Estão inaugurando uma nova mecânica de coordenação humana: mercados capazes de medir não apenas o futuro, mas o presente, convertendo atenção em preço, percepção em mercado e verdade em verificabilidade.

Prediction markets sempre foram ferramentas para prever o que vem depois. Verifiable Markets são ferramentas para medir o agora… de forma precisa, auditável e universal.

É a primeira vez que “estar certo” volta a ser um jogo global, transparente e realmente competitivo. E é assim que Make Prediction Great Again¹ deixa de ser um slogan e se torna um sistema.

¹ Citação adaptada de @ditto_: https://x.com/ditto_/status/1991495130654863542?s=20

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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💙 A energia do ArbiLink Brasil ainda tá no ar!

O encontro da Arbitrum em São Paulo foi especial — um dia de conexões, trocas e construção com builders, embaixadores, parceiros e a comunidade inteira reunidos dentro da maior L2 da Ethereum.

As fotos oficiais já estão disponíveis e mostram um pouco do que rolou por lá: conversas importantes, parcerias e a força de uma comunidade que cresce junto. 📸

Um agradecimento especial a todos speakers que tornaram esse evento inesquecível. E, claro, a todos que colaram e fizeram parte desse momento!

A Arbitrum e GMX, que apoiou oficialmente o evento, foram fundamentais pra essa entrega que fortalece o ecossistema no Brasil. 🇧🇷

👉 Já procura sua foto, marca a galera e bora seguir construindo.
Arbitrum everywhere 💙

🗞️ As notícias que bombaram nesse fim de semana:

🏦 Tesourarias, DATs & Corporações

BitMine compra mais US$ 200 milhões em ETH e segura 3% da oferta.
— Comprar queda é fácil quando a queda vira tradição.

BitMine Immersion acumula prejuízo de US$ 4 bilhões em ETH.
— O problema não é comprar topo, é morar nele.

Enlivex quer levantar US$ 212 milhões para montar DAT de prediction-markets.
— Virou moda: biopharma hoje, tesouro cripto amanhã.

🔥 Macro & Mercado

China já responde por 14% da mineração global de Bitcoin.
— O ban virou férias: minerar nunca parou.

Um minerador solo vence chance de 1 em 180 milhões e leva US$ 265 mil.
— A loteria do hashpower nunca decepciona.

Solana holders sob pressão com 80% no prejuízo e US$ 239 milhões em risco.
— O mercado virou prova de respiração para DEGens.

📈 ETFs, Fluxos & Listagens

Grayscale lança ETF de XRP.
— A altseason corporativa é mais séria que a de Telegram.

Solana e XRP ETFs atraem US$ 900 milhões apesar do mercado afundando.
— Enquanto o BTC chora, o ETF de SOL faz academia.

Investidores deveriam comprar a queda de Coinbase e Circle, diz William Blair.
— Todo crash tem o seu analista otimista.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

Solana dev propõe corte de US$ 3 bilhões nas recompensas de staking.
— O bear market chegou até na inflação do token.

Coinbase vai comprar a DEX Vector para turbinar trading onchain.
— A meta é virar o shopping center da Solana.

Monad vai ao ar com 100 bilhões de tokens e inicia airdrop.
— Novo L1, velho costume: token primeiro, perguntas depois.

Wormhole lança Sunrise para trazer MON e outros ativos ao ecossistema Solana.
— A ponte virou rodoviária interestadual.

Magma staking estreia no Monad mainnet com parceiros institucionais.
— O gMON já nasce prometendo virar moeda de troca do novo ecossistema.

NFT lending cai para perto da mínima histórica.
— Empenhar JPEG virou negócio de gente corajosa.

🌍 Adoção Global

Myriad prediction market ultrapassa US$ 100 milhões e cresce 10x.
— A arte de apostar virou ciência de dados.

Blockchain impulsiona ciência na América Latina com US$ 1,5 milhão em recursos.
— Publicar artigo agora é hash, não DOI.

🚨 Gil Gomes

Aerodrome Finance sofre ataque no front-end e usuários devem evitar o domínio principal.
— Quando o contrato é seguro, mas o site vira inimigo público número um.

Chrome wallet do topo da loja roubava seed phrases via microtransações.
— Extensão grátis, prejuízo premium.

Ladrão fantasiado de entregador rouba US$ 11 milhões em cripto.
— O golpe é tão presencial que parece série do Netflix.

Rede criminosa do Reino Unido lavou bilhões usando cripto para enviar dinheiro à Rússia.
— Blockchain virou PIX dos fora-da-lei.

Vírus do WhatsApp ameaça contas bancárias e carteiras cripto no Brasil.
— O forward do tiozão agora vem com trojan embutido.

🇧🇷 Brasil on-chain

Aracaju reduz imposto em 60% para atrair empresas blockchain.
— O Nordeste mirando virar hub cripto.

KuCoin Pay integra pagamentos via Pix no Brasil.
— Finalmente o QR que o brasileiro entende.

Ripio vira a segunda maior holder de cripto da América Latina.
— A Argentina perdeu o título no futebol, mas venceu no TVL.

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