🔲 Só 37% usa cripto no Brasil e Bank of America mira stablecoins
Pesquisa mostra que brasileiros confiam nas stablecoins, mas esbarram na hora de usar. Enquanto isso, o Bank of America flerta com dólar tokenizado, a MSTR dispara com o BTC e a Arbitrum mostra força.
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(Mais constante que mintagem de USDT no meio da madrugada.)
Confira o cardápio desta quinta-feira, 17 de julho:
🇧🇷 Brasil adora stablecoins, mas mal consegue usá-las — 91% dos brasileiros com cripto têm stablecoin. Só 37% conseguiram gastar. USDT é popular, mas ainda falta ponte pro mundo real.
🏛️ Bank of America revela planos com stablecoins — CEO confirma estudo para modernizar pagamentos com dólar tokenizado. Conversas com JPMorgan e Citi já estão rolando.
🐢 Firedancer avança devagar e tropeça no Agave — Cliente novo da Solana ainda sofre com mudanças de rede. Mas o “Frankendancer” já responde por 9,3% do stake.
🚀 MSTR dispara 3.730% desde 2020 — Bitcoin sobe, ação sobe, Michael Saylor vira o próprio BTC. E ainda triplicaram as ações no mercado.
🕵️♂️ Pepe Holmes: Arbitrum vira protagonista em RWAs — Mesmo fora do top 5 em TVL, rede cresce com base sólida, parcerias como Robinhood e programas da DAO. Caso raro de construção de verdade.
🎙️ Vídeo novo: Hyperliquid rendendo mais de 15% em dólar — No Café com Yield, Guelfi e Kaleve detalham as melhores estratégias com USDC e Kamino direto na Solana.
💚 Esta edição chega com apoio do cartão Picnic — Cartão Visa on-chain, sem taxas, com até 5% de cashback e $10 de USDC pra testar. É DeFi na maquininha. Bora pedir?
Let’s gole? ☕️


Brasil confia em stablecoins — mas ainda não consegue usá-las
O Brasil é um dos mercados cripto mais avançados do mundo, com alta adoção de stablecoins e forte presença do USDT. Mas, na hora de usar no dia a dia? A coisa emperra. Uma pesquisa da Oobit com usuários de 23 a 45 anos mostrou que 91,8% já possuem stablecoins, 83% usam USDT ativamente e 85% querem pagar com cripto. Mesmo assim, só 37% chegaram a usar stablecoins em contextos reais como lojas físicas ou online.
O paradoxo está no contraste entre confiança e usabilidade. O USDT virou o “dinheiro padrão” do cripto brasileiro, mas a infraestrutura ainda falha: altas taxas, pouca integração com o varejo e experiências fragmentadas impedem que o uso cotidiano de cripto vire realidade. Segundo a Oobit, o Brasil está apenas expondo um problema global — se stablecoins não funcionam aqui, dificilmente funcionarão em mercados menos maduros.
Bank of America entra na dança dos stablecoins
O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, confirmou que o banco está explorando o uso de stablecoins para modernizar sua infraestrutura de pagamentos. Durante a call de resultados do segundo trimestre, ele afirmou que a instituição já fez “muito trabalho” nos bastidores e avalia usar stablecoins como uma ferramenta transacional para movimentar trilhões de dólares em pagamentos diários de forma mais eficiente.
Apesar do interesse, o tom é de cautela: Moynihan destacou que a adoção depende de maior clareza regulatória e de uma demanda mais visível por parte dos clientes — algo que, segundo ele, ainda não se concretizou. Mesmo assim, o BoA tem conversado com gigantes como JPMorgan e Citigroup sobre uma possível emissão conjunta de stablecoin, sinalizando que a velha guarda de Wall Street está se preparando para abraçar o dólar digital tokenizado assim que o Congresso destravar o caminho.
Firedancer avança, mas ainda tropeça nos bastidores da Solana
O aguardado cliente Firedancer, da Jump, segue em modo beta após quase três anos de desenvolvimento. O projeto busca reescrever do zero o software da Solana, com foco em desempenho e segurança, mas enfrenta um desafio técnico monumental: manter compatibilidade total com o cliente atual, o Agave — que muda o tempo todo. Segundo o dev Michael McGee, a constante evolução da rede e propostas como a nova reescrita de consenso, chamada Alpenglow, complicam ainda mais o trabalho.
Enquanto a versão completa não sai, a versão reduzida — apelidada de Frankendancer — já responde por 9,3% do stake da rede e vem sendo elogiada por blocos mais eficientes. McGee defende que o limite atual de blocos (50 milhões de unidades de computação) deveria ser eliminado, permitindo que o mercado encontre seu próprio equilíbrio. Quando o Frankendancer atingir 20% do stake, a rede ganha diversidade de clientes, mas também passa a correr risco de paradas se houver bugs.
📊 MSTR dispara 3.730% desde 2020 e bate US$ 128,5 bi em valor de mercado
A MicroStrategy atingiu um novo recorde de market cap após sua ousada estratégia focada em Bitcoin. Desde que começou a acumular BTC em 2020, a ação já subiu mais de 3.700% — e a empresa aproveitou o embalo: triplicou o número de ações em circulação com seguidas ofertas no mercado (os famosos ATM offerings).
Mesmo diluindo acionistas, o mercado aplaudiu a transformação da empresa em um “proxy de Bitcoin” na bolsa. Agora, com o BTC rompendo novas ATHs, a MSTR também flerta com sua própria.
💰 Virou playbook: compra Bitcoin, vende ação — e o mercado ainda agradece.
💼 Michael Saylor não comprou Bitcoin. Ele virou o Bitcoin.
💳 Chegou cartão Visa on-chain com até 5% de cashback
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É grana real. É DeFi na maquininha.
A Arbitrum está construindo no setor de RWA — e isso vai muito além de valor total tokenizado
Por Bonis
O setor de ativos do mundo real (RWAs) está crescendo rápido dentro do universo cripto, e a Arbitrum tem desempenhado um papel importante nesse movimento. Embora ainda não esteja entre as líderes em valor total de ativos tokenizados, a rede vem construindo com consistência, parcerias estratégicas e uma governança ativa que impulsiona o setor de forma sólida.
Atualmente, segundo dados do RWA.xyz, a Arbitrum ocupa o 7º lugar em valor total de RWAs. Mesmo assim, o crescimento recente impressiona: mais de 15% de aumento nos últimos 30 dias. Além disso, a Arbitrum já aparece em 3º lugar no número de produtos RWA disponíveis, com 120 listagens. Em comparação, a Polygon possui mais que o dobro de produtos, mas com apenas US$ 50 milhões a mais em valor total tokenizado. Isso indica que, apesar da variedade, o impacto de cada projeto na Arbitrum tem sido mais relevante.
O destaque real vai além dos dados. A Arbitrum DAO, por meio do STEP Program, criou uma forma eficiente de fomentar projetos institucionais. Funciona assim: empresas apresentam seus produtos, a DAO faz uma curadoria, e depois as propostas são votadas pela comunidade. Quando aprovadas, parte do caixa da DAO é investido nessas soluções. Isso gera três efeitos importantes: rentabiliza os fundos da DAO, aumenta a confiança nos projetos escolhidos e atrai mais instituições para o ecossistema da rede.
Outro marco relevante foi a parceria com a Robinhood. A fintech está utilizando a tecnologia da Arbitrum para expandir suas operações para a União Europeia e já anunciou a criação da Robinhood Chain, que será uma Orbit Chain construída com a stack da Arbitrum. Essa parceria reforça a confiança de grandes players na infraestrutura da rede.
A adoção da Arbitrum por blockchains específicas para RWAs também chama atenção. A Plume Network, por exemplo, é totalmente dedicada ao setor e construída sobre a tecnologia da Arbitrum. Hoje, é a blockchain com o maior número de holders de ativos do mundo real. Já a Converge, que ainda será lançada, nasce de uma colaboração entre Ethena Labs e Securitize, com suporte de nomes como Pendle, Maple, Morpho, Euler e Aave. Ela promete usar stablecoins como gás, reforçando o foco em usabilidade institucional.
Tudo isso mostra que a Arbitrum está construindo as bases para liderar o setor de RWAs. A rede não está apenas preocupada com rankings ou volume, mas sim com criar infraestrutura, atrair parceiros estratégicos e fomentar projetos sólidos. É esse tipo de construção que pode transformar a Arbitrum em uma protagonista de longo prazo no universo dos ativos do mundo real.
“APENAS $1,000,000,000 USDT MINTADOS NA ETHEREUM”
Arkham, horas depois de ter postado que a Tether havia mintado mais $2 Bi. Ou seja, nas últimas 24h, tem $3 Bilhões a mais no mercado via USDT.
🔥 HYPERLIQUID PAGANDO MAIS DE 15% EM DÓLAR!
☕️ Neste Café com Yield, Guelfi e Kaleve exploram o vault da Hyperbeat com mais de 15% de retorno em dólar, que o Guelfi trouxe no episódio, e ainda dá pra turbinar fazendo pool na HyperSwap, dentro do ecossistema da Hyperliquid.
Na Kamino, o Kaleve mostrou estratégias automatizadas pra rentabilizar dólar com praticidade e segurança direto na Solana.
🔲 Cola com a gente pra aproveitar essas oportunidades no DeFi!
🗞️ Confira o que bombou de ontem pra hoje:
🏦 Tesourarias, Mercado & Alta Institucional
🔹 OG whale move mais 40.000 BTC (US$ 4,75 bi) e levanta suspeitas de venda
— de 14 anos parado pra “vende em partes”.
🔹 Peter Thiel revela fatia de 9,1% na Bitmine Immersion, focada em ETH
— você investe em Ethereum, ele investe em quem investe em Ethereum.
🔹 Biotech Windtree quer levantar US$ 200 mi pra formar tesouraria em BNB
— pra que Nasdaq, se tem BEP-20?
🔹 Kinetiq capta US$ 460 mi no 1º dia com staking líquido e vira gigante na HyperEVM
— nem abriu e já tá disputando TVL com veterano.
🏛️ Política, Regulação & Moeda Soberana
🔹 Câmara dos EUA aprova regra que avança projetos GENIUS, Clarity e Anti-CBDC
— recorde de 9h de votação, pra depois dizer que político não sofre.
🔹 China lança 1º fundo tokenizado em renminbi e balança o mercado
— tokenizado, estatal e 100% com selo de compliance chinês.
🔹 França propõe testar mineração de BTC com energia nuclear por 5 anos
— finalmente um plano que junta urânio e halving.
🔹 Coinbase lança app “tudo em um” com wallet, IA e rede social
— chama Base, mas quer ser o topo do funil.
💵 Stablecoins & Infra
🔹 PayPal inclui Arbitrum entre redes suportadas para a stablecoin PYUSD
— a ARB subiu antes do anúncio oficial. Coincidência, claro.
🔹 CME estuda trading cripto 24/7, mas descarta memecoins
— institucional é 24h, mas não é 4chan.
🔹 Aethir lança cartão de crédito DePIN com colateral em ATH
— gasta sem vender e de quebra farma narrativa.
🧪 Altcoins
🔹 Vitalik propõe minimalismo como caminho para sucesso das L2s
— menos é mais, segundo o cara que já fez tudo.
🔹 Altcoin season volta? ETH, SUI e SEI lideram enquanto BTC lateraliza
— o verão vem quando o rei cochila.
🚨 Gil Gomes
🔹 ZachXBT acusa BigONE de ignorar meses de golpes antes do hack de US$ 27 mi
— o problema não foi o ataque, foi o descaso.
🇧🇷 Brasil on-chain
🔹 Receita Federal revela maior mês da história em volume de cripto no Brasil
— USDT lidera com 56%. É o real digital que funciona.
🔹 PicPay retoma operações com BTC e cripto após pausa
— agora vai? Ou vai dar pausa de novo no próximo bear?
🏠 Modular House: os eventos que vão mudar sua visão de cripto!
Eventos com apoio da Arbitrum, Scroll, Chainlink, Mantle… e o melhor: em várias cidades do Brasil.
Essa é a Modular House, série de encontros da Modular Crypto — o maior hub de mídia e educação Web3 do país. Quer garantir a sua vaga no evento mais próximo de ti? Descubra como nesse artigo 👇
🚨 Você já ouviu falar da Modular House?
Se você nunca participou de um evento da Modular Crypto, está perdendo mais do que imagina.
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