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☕ Edição #105 desta sexta-feira, 03 de outubro de 2025.

• 📲 Samsung + Coinbase — Trade e staking direto no Samsung Wallet nos EUA, com acesso potencial a 75M de usuários Galaxy e Coinbase One com taxa zero por tempo limitado.

• 💵 Stablecoins > US$ 300B — Tether 176B, USDC 74B, USDe 14,8B; Jesse Pollak (Base) defende stables em moedas locais (real, naira, euro) para inclusão e soberania financeira.

• 🏙️ BH, Capital do Bitcoin — Lei 11.905 sancionada: Belo Horizonte mira educação, eventos e inovação Web3 para firmar polo cripto no Brasil.

• 📉 KO no vermelho — Coca-Cola registra FCF negativo pela 1ª vez desde os anos 90; contraste com ouro em alta e Uptober reforça rotação para “ativos duros” — e cripto não liga, só sobe.

• 🕵️ Pepe Holmes — LATAM já é agora: Chainalysis crava US$ 1,5 tri na região e o Brasil puxa o bonde com stablecoins como pilar do dia a dia.

• 🎥 Create With Scroll — A Scroll e a Modular lançaram uma competição para criadores: 3 trilhas de conteúdo, prêmios e chance de brilhar no X/Twitter. Não perca essa chance!

• 💬 Piada do dia: “Se a Samsung ativou o modo cripto, falta só a geladeira minerar BTC enquanto eu pego água.” 🧊⛏️

☕️ Let’s gole?

⚠️ Perdeu a edição de ontem? Sem problemas, ouça o podcast enquanto curte a edição de hoje.👇

📱 Samsung leva cripto para 75 milhões de usuários com Coinbase

A Samsung anunciou hoje a expansão da parceria com a Coinbase, integrando negociação e staking de cripto diretamente ao Samsung Wallet nos EUA. O recurso chega a mais de 75 milhões de usuários Galaxy, que passam a ter acesso ao Coinbase One com taxa zero por tempo limitado, além de poder comprar cripto via Samsung Pay sem sair do ecossistema. A novidade adiciona cripto à lista de funções já disponíveis na carteira da Samsung, como pagamentos, IDs e chaves digitais.

Para a Coinbase, a jogada representa um novo canal de distribuição massivo, em um momento em que rivais como Kraken e Robinhood avançam mais rápido em crescimento de receita. O CEO Brian Armstrong celebrou no X: “Estamos empolgados em fazer parceria com a Samsung para tornar a cripto ainda mais acessível”. O movimento também sinaliza a corrida das exchanges por espaço em carteiras nativas de grandes players de tecnologia, trazendo cripto mais perto do dia a dia do consumidor comum.

💵 Stablecoins batem US$ 300 bi e Pollak pede moedas locais on-chain

O mercado de stablecoins ultrapassou US$ 300 bilhões pela primeira vez, consolidando seu papel como elo entre TradFi e cripto. A Tether segue dominante com US$ 176 bi, enquanto a Circle (USDC) soma US$ 74 bi e a Ethena (USDe) desponta como a novidade com US$ 14,8 bi. Ethereum concentra a maior parte dessa liquidez (US$ 177 bi), seguido por Tron e Solana. Analistas projetam que o setor pode chegar a US$ 1,2 trilhão até 2028, sustentado por regulamentação favorável, tokenização e a expansão de stablecoins corporativas.

Mas em meio ao marco, Jesse Pollak, head da Base, trouxe uma provocação: “99% das stablecoins ainda estão em dólar — e isso é um problema”. Falando no Token2049, ele defendeu stablecoins atreladas a moedas locais (euro, iene, real, naira), que já começam a surgir na rede Base, hoje com mais de 12 opções ativas. Para Pollak, dar vida a moedas nacionais on-chain pode ser o próximo passo para trazer milhões de pessoas ao ecossistema de forma mais natural, quebrar barreiras cambiais e fortalecer a soberania financeira de países emergentes.

🏙️ Belo Horizonte agora é oficialmente a Capital do Bitcoin

O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) sancionou a Lei Municipal nº 11.905, que coloca Belo Horizonte no mapa global do Bitcoin. O projeto, de autoria do vereador Vile Santos (PL), transforma a cidade em referência oficial para criptoativos no Brasil, com objetivos claros: atrair investimentos, fomentar educação financeira, fortalecer o ecossistema local e impulsionar a inovação em blockchain.

Com ampla aprovação na Câmara dos Vereadores e tramitação recorde de menos de seis meses, a nova lei dá sinal verde para que BH incentive eventos, pesquisas e projetos ligados a cripto, abrindo espaço para que a capital mineira se torne um polo estratégico de Bitcoin e Web3 no país.

📉 Coca-Cola registra fluxo de caixa negativo pela 1ª vez no século

O gráfico de hoje vai fugir do criptomercado para mostrar que a Coca-Cola ($KO), tradicionalmente vista como um porto seguro entre as blue chips, apresentou fluxo de caixa livre negativo de –US$ 722 milhões no acumulado dos últimos 12 meses.

É a primeira vez desde os anos 90 que isso acontece, marcando um contraste forte com décadas de geração estável de caixa da empresa. O movimento levanta dúvidas sobre margens, custos e resiliência em meio ao cenário macro atual.

🎯 Ace the Brackets: a loteria cripto onde a sorte encontra a estratégia

Já pensou em transformar 5 USDC em mais de mil dólares em menos de uma hora? Pois é, no Ace the Brackets, isso não é sonho — é duelo cripto.

Funciona assim: você vê uma chave de torneio com confrontos entre tokens. Em cada rodada de 10 minutos, escolhe qual moeda vai subir mais. Estilo mata-mata. Acertou todos os palpites até a final? Jackpot na sua conta.

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⚡ LatAm não é o próximo. Já é o agora.

Por João Kury

Durante anos, o discurso sobre cripto na América Latina girava em torno do “potencial”. Agora, a Chainalysis publicou o relatório LATAM de 2025 e deixou claro: a região já está consolidada como um dos principais polos globais.

Entre julho de 2022 e junho de 2025, a América Latina movimentou quase US$ 1,5 trilhão em transações cripto. Foi uma trajetória volátil, com picos alcançando os US$ 87,7 bilhões em dezembro de 2024, mas também momentos de desaceleração. 

Ainda assim, o que mudou é a base: mesmo em baixa, o volume atual gira em torno de US$ 47,9 bilhões mensais, um patamar muito superior ao início do período.

O retrato por países

O Brasil lidera com US$ 318,8 bilhões, cerca de um terço de todo o volume regional e um crescimento impressionante de 109,9% ano a ano. Mais de 90% dos fluxos são em stablecoins, consolidando o país como potência cripto na região. A Argentina aparece em seguida com US$ 93,9 bilhões, impulsionada pela busca de alternativas em meio a inflação e controles de capital.

Já o México aparece em terceiro lugar, com US$ 71,2 bilhões, reflete a força das remessas internacionais como caso de uso. Seguido por Venezuela (US$ 44,6 bi) e Colômbia (US$ 44,2 bi) completam o top 5, ambos com padrões similares: ambos seguem padrão similar: dólar digital no dia a dia e forte presença de remessas.

O que explica esse cenário?

O diferencial da América Latina não é o hype especulativo. É a macroeconomia, com inflação persistente, moedas locais instáveis, controles de capital e forte dependência de remessas. Nessas condições, cripto não é luxo, é necessidade. 

E a solução que ganhou protagonismo foram as stablecoins, funcionando como hedge contra a inflação, meio para enviar e receber remessas e também uma ponte entre economias locais e globais.

Exchanges centralizadas no centro do jogo

Mas não são só os ativos em si que importam. A forma como os usuários acessam cripto também é particular na região. 64% da atividade cripto latino-americana acontece em exchanges centralizadas (CEXs), contra 49% na América do Norte.

Isso se explica por fatores culturais e estruturais: confiança maior em marcas estabelecidas, integração com bancos locais e acessibilidade para o usuário comum. Nomes como Mercado Bitcoin, Ripio e Bitso são peças fundamentais nesse processo, oferecendo on/off ramps e consolidando liquidez regional.

O próximo capítulo

Se a primeira fase foi provar adoção, agora a agenda é construir em cima dela, tokenização de ativos e RWAs, pagamentos instantâneos com stablecoins, novos produtos de crédito e poupança onchain, regras regulatórias adaptadas à realidade local.

O relatório completo da Chainalysis 2025 traz gráficos, análises e insights adicionais. A leitura vale para quem quiser entender como a região já se tornou referência global.

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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🎥 Hoje não tem vídeo novo… mas o próximo pode ser o seu!

A Scroll e a Modular Crypto lançaram o Create With Scroll, uma competição pra criadores de conteúdo que vai premiar quem usar a criatividade no X/Twitter.

📢 Depois do programa de aceleração pra builders, agora é a vez de quem cria conteúdo entrar em cena.
Serão 3 trilhas de criação, com temas diferentes, e prêmios pra quem mandar bem nos posts.

💡 Quer se conectar com a Scroll e a Modular, crescer seu alcance e ainda faturar?
Fique de olho: em breve saem todos os detalhes.

📌 Marque @Scroll_PT e @ModularCrypto e use a hashtag #CreateWithScroll pra participar.

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🔥 Pra você puxar assunto no happy hour:

💰 Tesourarias & Mineração

🔹 MARA adiciona 373 BTC em setembro e já soma US$ 6,4 bi em bitcoin
— A Strategy ainda reina, mas a Marathon tá colando no retrovisor.

🔹 CleanSpark passa de 13 mil BTC mesmo vendendo parte da produção
— Vende um pouco, segura outro tanto… o hodl continua.

🔹 Ações da Canaan sobem 12% após maior pedido nos EUA em 3 anos
— Mineradores comprando pesado de novo… deve ter alguém jurando que 2026 é o ano do halving eterno.

🔹 Fitell (Austrália) compra 216,8 mi de PUMP na Solana
— Tesouraria de Solana resolveu brincar de memecoin também.

🏦 TradFi on-chain

🔹 CME Group vai expandir com negociação 24/7 de derivativos cripto em 2026
— Afinal, se o mercado não dorme, por que a CME ia tirar um cochilo?

🔹 Nomura prepara licença cripto no Japão via Laser Digital
— Samurais de terno entram no jogo com aval regulatório.

🔹 OnePay, apoiada pelo Walmart, vai lançar trading e custódia de BTC e ETH no app
— Do carrinho de compras pro cold storage.

🔹 SoFi detalha stablecoin e tokenização de empréstimos
— Neobank versão Web3, porque “quem não tokeniza, fica pra trás”.

📈 Mercado & Projeções

🔹 BTC rompe US$ 120K e acumulação ganha força nos EUA
— Carteiras viraram hoarders, ninguém quer largar o osso.

🔹 Citi prevê bitcoin a US$ 181K em 2026
— Se não bater, pelo menos já saiu na call do banco.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

🔹 Hyperliquid segue como perp DEX mais forte apesar da ascensão da Aster
— O hype vem e vai, mas a Hyperliquid resiste.

🔹 NEAR Intents movimenta quase US$ 500 mi em setembro
— Cross-chain com cara de “a ponte tá fluindo bem”.

🔹 Mantle lança plataforma de tokenização e adiciona stablecoin USD1
— RWA na veia, com token nativo surfando alta de 73%.

🔹 Ripple ganha tração no DeFi com staking de XRP acima de US$ 30 mi
— Do tribunal pro yield farming, XRP quer mudar de vibe.

🎭 Cultura & Narrativas

🔹 NFTStrategy passa de US$ 200 mi em market cap
— Quando farming encontra JPEG, o resultado é “estratégia”.

🔹 Moonbirds lança token BIRB na Solana
— Os passarinhos voaram do ETH pro periquito.

🇧🇷 Brasil on-chain

🔹 Foxbit lança token RWA de recebíveis de condomínios (R$ 1,8 tri de mercado)
— Agora até boleto de condomínio pode virar ativo digital.

🔹 LiberPay estreia no Brasil com “Pix cripto” em stablecoins e autocustódia
— Agora dá pra mandar USDT no QR Code sem passar pelo banco.

Antes de terminar, gostaríamos de lembrar que o conteúdo discutido aqui é estritamente informativo e destinado a fomentar a discussão geral. Não deve ser interpretado como recomendação financeira, fiscal ou conselho de vida para qualquer indivíduo. Encorajamos fortemente que você faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados.

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