🔲 Japão pode ter empurrado ATH e yields superam altcoins
Dívida pública do Japão em xeque pode ter levado o BTC a nova máxima, recordes de entradas institucionais, Vitalik quer mais privacidade para competir com fiat, Nubank muda taxas com novo IOF e mais.
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Aqui vai o cardápio de hoje, 3ª feira, 27 de Maio:
📈 Japão assusta, Bitcoin dispara — crise nos títulos de 30 anos do Japão eleva risco soberano e impulsiona BTC rumo a US$112 mil.
📊 Cripto bate recorde de aportes — US$10,8 bi no ano e Bitcoin liderando com folga. Até os bears botaram dinheiro.
🦸♂️ Vitalik quer Ethereum mais privado — para competir com o dinheiro físico, a rede precisa resistir até em cenário de Black Mirror.
🎯 BTC corporativo: a cartilha do Saylor segue firme — empresas, fundos e até políticos apostando no rei.
🔓 Unlock season — junho terá US$3,3 bilhões em tokens liberados. Sinal de festa ou susto?
🇧🇷 Brasil cripto — Nubank muda taxas, estudantes ganham dia oficial do Bitcoin e Vinteum planta educação satoshista nas faculdades.
🕵️ Pepe Holmes: Era da alavancagem consciente — mais DeFi, menos “cassinão”. Dados mostram busca por yield superando o risco das altcoins.
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Crise nos títulos japoneses pode estar por trás do atual rally
A disparada do Bitcoin para uma nova máxima histórica de US$112.000 pode estar mais ligada à crise no mercado de títulos do Japão do que a fatores geopolíticos, segundo André Dragosch, chefe de pesquisa da Bitwise. O rendimento dos títulos públicos japoneses de 30 anos atingiu 3,185%, um recorde histórico, sinalizando preocupações com a sustentabilidade fiscal do país, cuja dívida ultrapassa 250% do PIB.
Esse movimento elevou o temor de risco soberano, levando investidores institucionais a buscar alternativas fora do sistema financeiro tradicional (TradFi). Nesse contexto, o Bitcoin se fortalece como ativo de proteção, sem risco de contraparte ou controle estatal. “A crescente instabilidade nos mercados de dívida soberana está fazendo com que o Bitcoin seja cada vez mais considerado uma proteção contra calotes de governos”, disse Dragosch. Ele sugere que, caso esse cenário persista — com empresas e ETFs continuando a acumular BTC —, o preço pode alcançar US$200.000.
A crise japonesa já impacta o mercado de títulos dos EUA, sinalizando uma possível mudança estrutural na forma como investidores globais percebem risco e segurança.

Criptoativos batem recorde com US$10,8 bi em aportes no ano

Os investimentos em produtos de criptoativos dispararam, com US$3,3 bilhões em entradas apenas na última semana, elevando o total acumulado no ano para um recorde de US$10,8 bilhões, segundo o relatório da CoinShares. O volume gerenciado (AuM) atingiu a máxima histórica de US$187,5 bilhões. O principal motor desse movimento foi o Bitcoin, com US$2,9 bilhões em novos aportes — quase um quarto de todo o valor investido em 2024. Curiosamente, produtos que apostam contra o Bitcoin também ganharam tração, registrando US$12,7 milhões em entradas, maior valor desde dezembro do ano passado. A demanda crescente reflete a busca por alternativas diante das incertezas na economia dos EUA, especialmente após o rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody’s e a alta nos rendimentos dos títulos públicos.
Os EUA lideraram com US$3,2 bilhões em entradas, seguidos por Alemanha, Hong Kong e Austrália. Já a Suíça, Suécia e Brasil foram na contramão, com investidores aproveitando a valorização recente para realizar lucros, resultando em saídas de US$30,6 milhões. Entre as altcoins, o Ethereum acumulou US$326 milhões, melhor desempenho em 15 semanas. Por outro lado, o XRP viu sua sequência de 80 semanas consecutivas de aportes chegar ao fim, com uma saída recorde de US$37,2 milhões. Esses movimentos indicam uma dinâmica de mercado cada vez mais ativa e diversificada entre os investidores institucionais.
Vitalik Buterin defende mais privacidade no Ethereum para competir com o dinheiro físico

Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, afirmou que a rede precisa ser mais privada e resistente se quiser cumprir um papel semelhante ao do dinheiro físico. A declaração veio após a divulgação de que países como Suécia e Noruega, antes líderes na digitalização dos pagamentos, estão voltando a usar dinheiro em espécie por desconfiança nos sistemas digitais centralizados. Segundo Buterin, essa mudança mostra a importância de o Ethereum estar preparado para funcionar como alternativa confiável, mesmo em situações de crise.
Em resposta, especialistas ressaltaram a relevância de tecnologias que permitam transferências privadas e offline, como as desenvolvidas por Zcash, um projeto focado em privacidade. Buterin reconheceu que esse tipo de solução já é possível, mas ainda depende de hardware confiável ou punições para quem tentar gastar a mesma quantia duas vezes. A discussão mostra que o futuro das criptomoedas não depende apenas de avanços técnicos, mas também de responder a demandas reais por segurança, autonomia e confiança.
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A era da alavancagem (consciente) on-chain
Por Gino Matos
TOTAL3 é o nome dado ao grupo composto por todas as altcoins, tirando o Ethereum (ETH). Também não inclui as stablecoins e, logicamente, não conta o Bitcoin (BTC).
É um medidor problemático por inúmeros motivos: um projeto tipo a Mantra, que tinha o preço inflado artificialmente, pode facilmente distorcer o TOTAL3; BTC e ETH são dois ativos importantes do mercado, e ignorá-los é besteira.
Porém, o TOTAL3 ainda serve como um medidor “ok” para verificar o grau de “degenerância” do mercado, ainda que seja uma estimativa.
E eu vou cruzar essa estimativa com outras duas métricas: o valor total alocado (TVL, na sigla em inglês) e o montante de empréstimos ativos nas finanças descentralizadas (DeFi).
Alta correlação com TOTAL3
Em 21 de maio, o valor em empréstimos ativos no DeFi bateu a máxima histórica de US$ 23,7 bilhões. Esse número foi ultrapassado no dia seguinte, quando essa métrica bateu US$ 24,3 bilhões, mas eu vou usar os números do dia 21.
O motivo é simples: fiz a conta do acumulado de 365 dias na última quarta-feira, então vou seguir com os mesmos números. Não vai afetar em nada o que eu tô dizendo, prometo.
Bom, puxando do dia 21 de maio até um ano pra trás, a correlação com o TOTAL3 variou entre 0,95 e 0,98 no coeficiente de correlação de Pearson. Ele mede a correlação entre duas variáveis contínuas, e vai de -1 até 1.
Quanto mais próxima de -1 for a correlação, mais próxima de um movimento inverso ela está. Por exemplo, se a correlação entre BTC e ETH fosse -1, isso significa que um desce quando o outro sobe, e vice-versa.
O contrário também é verdade: quanto mais próximo de 1, maior é a correlação entre duas variáveis. Se a correlação entre BTC e ETH fosse 1, então, um subiria sempre que o outro subisse.
Dei esse exemplo pra dizer que o TOTAL3 teve uma correlação variando entre 0,95 e 0,98 entre 22 de maio de 2024 e 21 de maio de 2025 com os empréstimos ativos. Ou seja: praticamente toda vez que o valor de empréstimos sobe, o valor total de mercado das altcoins sobe também.
Seria cômodo concluir, com base apenas nisso, que traders estão usando empréstimos on-chain pra investir. Essa foi a minha suspeita, mas ainda era cedo pra tirar conclusões.
Por isso, fui avaliar outras duas coisas: o TVL de DeFi e a relação com BTC e ETH.
É tudo on-chain
Presumir que traders usam os empréstimos somente para a alavancagem em trades seria cometer um erro fatal. Eu vou explicar o motivo!
O retorno médio de fornecer USDC na Aave e na Morpho estavam entre 6% e 8% ao ano desde abril. Isso tá acima do rendimento dos títulos do tesouro estadunidense do curto prazo (3 a 6 meses), que tavam dando no máximo 4,34% no mesmo período.
Isso significa que não dá pra ignorar o fato de que baleias usam DeFi para potencializar ganhos, em vez de tirar a grana que tá on-chain pra ter rendimentos menores.
Quando a possibilidade de usar tokens PT de eUSDe na Aave como colateral, a Nansen mostrou que carteiras de “smart money” botaram quase US$ 17 milhões rapidamente pra render. O motivo: os rendimentos tavam variando de 40% a 50%.
A estratégia era botar os tokens PT, pegar USDC emprestado e repetir o processo.
Acho que já ficou claro que não é só de trade que vive o degen usando empréstimos on-chain, né?
Por isso, observei o TVL de DeFi junto com a variação dos empréstimos ativos. Mais do que isso, observei o uso de WBTC, ETH, derivativos de ETH e stablecoins como colateral.
O resultado foi o esperado: quando o mercado caiu entre fevereiro e abril, os empréstimos ativos também caíram. Esse movimento foi seguido pelo TVL de DeFi, notadamente os colaterais que eu acompanhei.
Outro ponto que vale ressaltar é que usar ETH e WBTC de colateral quando o mercado sobe é quase um trade direcional. Isto é, o degen basicamente aposta que os ativos vão continuar subindo, por isso ele capricha na alavancagem.
Tá, mas e aí?
O que eu percebi, com base em percentuais, é que o pessoal da alavancagem on-chain tá dando uma preferência maior à caça de yield do que às apostas no cassinão de altcoins.
Enquanto o TVL de DeFi tava só 6,4% de distância do nível pré-tarifas no dia 21 de maio, o TOTAL3 tava 13% de distância.
Considerei o nível pré-tarifas de 31 de janeiro pra trás, já que depois disso o Trump oficializou o plano de tarifas através da assinatura da ordem executiva, ainda que as tarifas estejam pausadas.
Quando comecei a avaliar esses números, eu tava buscando alguma correlação legal entre a valorização das altcoins e os empréstimos ativos. A intenção era ter uma noção de como tá a sofisticação dos traders que usam apenas soluções on-chain.
No fim, no entanto, descobri que a galera tem se arriscado menos nos trades e aproveitado as oportunidades de retorno que aparecem por aí.
De acordo com a minha leitura dos números, parece que estamos na era da alavancagem on-chain consciente. Ou quase.

“Esta é uma ótima publicação. O ETH está acordado.” Matt Hougan.
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🔥 Hyperliquid tá hypada?! Veja o que Guelfi, 0xTiago, Defiremora e CryptoSincero acham sobre o rali do token $HYPE, que bateu máximas enquanto o mercado corrigia.
🔲 Eles também exploraram o ecossistema da Hyperliquid e o que pode vir por aí. Assista agora!
🗞️ Confira os destaques das últimas horas:
🧱 Tesouros BTC: empresas seguem a cartilha do Saylor
🔹 Strategy compra 4.020 BTC por US$ 427 milhões e já acumula mais de 580.000
– A máquina de comprar bitcoin não para, agora com 3 programas diferentes.
🔹 The Blockchain Group emite US$ 72 milhões em bonds para comprar BTC
– Consultoria tech virou cofre digital francês.
🔹 Trump Media quer levantar US$ 3 bilhões para comprar cripto
– Saylor mode: ativado. MAGAcoin incoming?
🌐 Tokenizações e infra: ativos do mundo real em bits
🔹 Solana revela serviço de atestação para validar donos reais de equities tokenizadas
– Tokenização com CPF on-chain, versão Web3.
🔹 SEC discute tokenização de securities com Nasdaq e DeFi players
– Quando até o regulador começa a brincar no sandbox.
📊 Países e bancos entrando no jogo
🔹 Tailândia pode permitir que bancos tenham cripto, diz CEO da SCB 10X
– Fintech + banco + regulação = foguete regional.
🔹 Dubai lança plataforma de tokenização imobiliária no XRP Ledger
– Fraciona o apê e bota no blockchain do Ripple.
🔹 YZi Labs investe na Avalon para criar banco Bitcoin on-chain e regulado
– Bitcoin de terno, gravata e selo do regulador.
🧠 Redes e upgrades: camadas cada vez mais turbo
🔹 Validadores da Ethereum começam a sinalizar aumento do gas limit para 60M
– Mais espaço, mais transações, menos gritaria.
🔹 Base anuncia upgrades para melhorar velocidade e custo
– Meta de 200ms por transação. DeFi com reflexo de IA.
🔹 Bitlayer se junta a pools de mineração para impulsionar DeFi nativo no BTC
– BitVM é real e agora tem apoio dos grandes.
🌪️ Airdrops, unlocks e movimentos de tokens
🔹 US$ 3,3 bilhões em tokens serão desbloqueados em junho
– As baleias estão prestes a nadar. Ou afundar.
🔹 Lagrange Labs prepara airdrop do token LA após fundação independente
– Quem segurou testnet pode agora pegar mainnet.
🔹 Jupiter sobe com expansão e otimismo do BTC
– JUP entrou no modo foguete.
🔹 Monero flipa Litecoin e Toncoin e preço mais que dobrou no ano.
– E pensar que diziam que tokens de privacidade já eram.
🧅 Privacidade, golpes e o lado sombrio do cripto
🔹 ID do cofundador da Solana vaza no Instagram dos Migos
– Quando Web3 encontra o rap... e o vazamento.
🔹 Investidor perde US$ 2,6 milhões em stablecoins após golpe de phishing duplo
– Um clique, duas perdas e muita revolta.
🔹 Hackers usam EIP-7702 para drenar carteiras Ethereum
– Proposta nova, exploit novo. O ciclo infinito.
🔹 Sam Bankman-Fried pode ter pena reduzida em mais de 4 anos
– Participar de oficinas na prisão agora vale desconto.
🧾 Brasil cripto
🔹 Nubank altera taxas de cripto após mudanças no IOF
– A conta chegou, mas veio digital.
🔹 Vinteum lança o “Bitcoin Students Day” em faculdades brasileiras
– Jovem investidor agora tem dia oficial no calendário satoshista.


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