🔲 Hyperliquid irrita mercado & Berachain na berlinda

Rebaixamento acende debate sobre reservas do USDT, Hyperliquid irrita o mercado com troca de ticker, Berachain expõe cláusula polêmica de reembolso — enquanto o Hash Ribbon volta a sinalizar estresse (e possível fundo de ciclo).

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(Mais dramático que call de VC lendo side letter.)

Edição #144 — quinta, 27 de novembro de 2025.

  • 🟥 Tether x S&P vira guerra de narrativa — rebaixada para nota 5 (“weak”), a Tether defende BTC, ouro e hard assets no balanço enquanto o USDT segue estável, gigante e no centro do debate sobre risco sistêmico.

  • 🟧 Hyperliquid compra briga com troca de ticker MON — Pixelmon perde o ticker pago a peso de ouro para a Monad, reacendendo a discussão sobre quanto controle as UIs centralizadas têm sobre “ativos” comprados pela comunidade.

  • 🟨 Berachain expõe privilégio raro para a Brevan Howard — side letter garante reembolso em cash de US$ 25 mi pós-TGE, levantando dúvidas sobre simetria de risco entre VCs e comunidade num ciclo cheio de L1s e valuations inflados.

  • 🟦 Hash Ribbon acende faixa vermelha de capitulação — estresse em mineradores, hashprice no fundo do poço e aquele padrão clássico de “limpeza” on-chain que costuma aparecer perto de fundos importantes de ciclo.

  • 🕵️ Pepe Holmes — por Hange. Granite marca upgrade chave na Avalanche: interchain messaging mais estável, autenticação biométrica nativa e tempos de bloco dinâmicos deixam a rede mais madura para RWAs, subnets e apps grandes.

  • 🎥 Vídeo do dia — ArbiLink Brasil & embaixadores Arbitrum. Painel com Ricardo Gordon, João Kury, Bonis e João Victor Lyra explicando como funciona o programa de embaixadores, onde a comunidade faz diferença e como entrar nesse funil.

  • 💬 Piada do dia: “Se até VC ganhou cláusula de reembolso, só falta minerador pedir refund do halving.” 😅📉

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Tether é rebaixada pela S&P e compra briga: “ostentamos seu ódio com orgulho”

Ontem a gente contou que a Tether já é o maior detentor de ouro do mundo fora de bancos centrais e até chegamos a trazer como Tweet do Dia a resposta atravessada do CEO ao rebaixamento. Hoje, com mais calma, cobrimos o resto do filme: a S&P rebaixou ontem a nota de estabilidade do USDT para o nível 5 (“weak”), a pior classificação da casa, alegando que a Tether está assumindo risco demais na composição das reservas. O ponto central não é só quanto ouro e Bitcoin ela comprou (116 toneladas de ouro, algo perto de US$ 13 bi, mais uns US$ 10 bi em BTC), mas o fato de que esses ativos – somados a empréstimos garantidos e outros papéis mais arriscados – já representam ~24% das reservas e são menos líquidos e mais voláteis do que o combo “caixa + Treasuries de curtíssimo prazo” que os reguladores consideram ideal para uma stablecoin resgável 1:1 a qualquer momento.

A resposta veio imediada com o tweet tramontina do Paolo Ardoino: “ostentamos seu ódio com orgulho.”. 🔪 O CEO da Tether acusou a velha guarda do TradFi de não entender dinheiro nativo digital, defendendo a tese de que BTC, ouro e outros “hard assets” deixam o balanço mais forte a longo prazo do que só dívida pública. E, por enquanto, o mercado está mais do lado dele do que da S&P: o USDT continua estável em US$ 1, tem liquidez profunda, é base de negociação no mundo inteiro e já passa de US$ 180 bi em valor de mercado, enquanto a Tether ganha algo em torno de US$ 15 bi por ano em juros de Treasuries – uma gordura que ajuda a absorver oscilações em ativos mais arriscados. O recado para o leitor é duplo: no curto prazo, nada muda na experiência de usar USDT; mas, olhando adiante, a combinação de GENIUS Act (que exige reservas ultra líquidas) + pressão por transparência sobre onde, com quem e em quê exatamente estão aplicados esses bilhões promete manter a Tether no centro da discussão entre “inovação de balanço” e risco sistêmico no coração do mercado cripto. E você? De que lado está?

Hyperliquid troca ticker de 500 mil dólares e irrita mercado

A Hyperliquid virou alvo de críticas depois de remover o ticker MON da Pixelmon — adquirido por cerca de 500 mil dólares em 2024 — e atribuí-lo ao recém-lançado token da Monad. Na prática, a mudança aconteceu apenas no front-end da exchange, mas anulou justamente o benefício que justificava o valor pago: visibilidade na principal interface da plataforma. Investidores chamaram o movimento de “confisco” e questionaram a promessa de estabilidade dos tickers comprados via leilão.

A equipe da Hyperliquid não se pronunciou, mas desenvolvedores ligados à Unit defenderam a troca, alegando que o projeto da Pixelmon perdeu relevância, liquidez e volume, enquanto a Monad chegou ao mercado com tração muito maior. O episódio reacende o debate sobre até onde vai a descentralização em plataformas que dependem de interfaces controladas por equipes centralizadas — e coloca pressão sobre o modelo de venda de tickers, que já vinha esfriando desde os leilões milionários do fim de 2024.

Berachain, Brevan Howard e a cláusula de reembolso de 25 milhões

Documentos revelados pelo portal Unchainned mostram que a Berachain deu a um dos seus principais investidores, o fundo Nova Digital (ligado à Brevan Howard), um direito bem incomum: a opção de pedir de volta, em dinheiro, os US$ 25 milhões investidos na rodada Série B por até um ano depois do TGE do token BERA (que aconteceu em fevereiro de 2025). Na prática, se o token vai bem, o fundo ganha; se BERA desanda, ele pode simplesmente exigir o reembolso e abrir mão dos tokens — algo que advogados de cripto classificam como extremamente raro, ainda mais se esse privilégio não tiver sido comunicado a outros VCs, que entraram no mesmo valuation de US$ 1,5 bilhão. O ponto sensível é justamente esse: se o “lead investor” tem proteção assimétrica e os demais não sabiam, muitos podem se sentir enganados, especialmente quem tinha cláusula de “most favored nation” (MFN) para receber termos equivalentes.

Enquanto isso, o contexto não ajuda. BERA está ~65% abaixo do preço de entrada do Nova (US$ 3) e cerca de 90% abaixo do topo, a FDV caiu para perto de US$ 500 milhões, a rede perdeu liquidez e projetos começaram a migrar ou esfriar, ao mesmo tempo em que Berachain lidou com pausa de rede e saída de cofundador técnico. Smokey the Bera confirmou a existência do side letter, mas diz que a cláusula foi pensada para o caso de o token nem chegar a lançar, e que o retrato divulgado é “incompleto e impreciso”. Ainda assim, o episódio acende um alerta maior: em pleno ciclo de L1s e raises gigantes, até que ponto “deals escondidos” para grandes fundos distorcem o risco entre VCs e comunidade — e quanto isso pesa na confiança quando o mercado vira contra o projeto.

🔚 Hash Ribbon volta a sinalizar estresse — e possível fundo de ciclo

O gráfico mostra que o Hash Ribbon — indicador que compara as médias de 30 e 60 dias do hashrate — voltou a acender uma das suas faixas vermelhas, indicando capitulação de mineradores. Esse padrão costuma aparecer quando parte da rede está operando no prejuízo, forçando máquinas a desligarem. Historicamente, esse movimento de “aperto” no setor de mineração acontece próximo a fundos de mercado, quando o preço já corrigiu forte e os mineradores mais frágeis não conseguem se manter.

Desde que o sinal surgiu, o Bitcoin chegou a reagir, subindo de US$ 81 mil para US$ 90 mil, enquanto o hashprice caiu ao menor nível dos últimos cinco anos — reforçando o cenário de estresse. Apesar disso, o indicador não garante reversão imediata: ele apenas mostra que o processo típico de limpeza dos mineradores está em andamento, preparando terreno para recuperações mais amplas quando a demanda voltar.

💬 “Se até o minerador pediu música de despedida, talvez o fundo esteja batendo na porta.” ⛏️📉😅

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🔺Granite: a atualização que inaugura uma nova fase de desempenho e simplicidade na Avalanche

Por Hange

A Avalanche acaba de receber um dos upgrades mais importantes da sua história: o Granite.


E esquece a ideia de “só mais uma atualização”. Esse updadte mexe em partes da rede que impactam diretamente a velocidade, a estabilidade e a capacidade da rede de lidar com mais aplicações ao mesmo tempo.

O Granite melhora três pontos que sustentam tudo o que funciona na Avalanche:
a comunicação entre chains, a forma como o usuário se autentica, e o ritmo em que os blocos são produzidos.

Com essas mudanças, a rede passa a operar de forma mais consistente, com menos falhas e com mais espaço para crescer sem sofrer com gargalos.

O resultado é: menos atrito, menos gargalo e uma rede mais madura para lidar com aplicações grandes.

E nesta edição eu explico rapidamente o que é o Granite e o que cada ACP muda dentro do ecossistema.

O que é o Granite? 🔺

team1.blog

Granite é o novo upgrade da Avalanche e reúne três propostas da comunidade que ajustam pontos fundamentais do protocolo.

A atualização melhora a comunicação entre chains, moderniza o fluxo de autenticação e torna a confirmação das transações mais eficiente.

Essas melhorias atuam em camadas diferentes:

ACP-181 reforça a robustez e o custo do Interchain Messaging ao organizar melhor como a P-Chain mantém e expõe seu conjunto de validadores.

ACP-204 adiciona suporte à curva secp256r1, permitindo que a rede aceite assinaturas compatíveis com biometria e sistemas modernos de segurança.

ACP-226 traz tempos de bloco dinâmicos, dando mais flexibilidade para finalização rápida e adaptação conforme a carga da rede.

No conjunto, o Granite reorganiza como os nós sincronizam, validam e processam transações entre as L1s da Avalanche, criando uma base mais estável, mais rápida e mais fácil de escalar.

Vamos conhecer cada uma dessas três propostas com mais detalhes👇

ACP-181: Interchain Messaging mais estável e confiável

O ACP-181 aperfeiçoa o sistema responsável por permitir que diferentes L1s troquem mensagens verificadas através da P-Chain.

Antes do Granite, o conjunto de validadores mudava a cada bloco, o que criava problemas como:

  • mensagens inválidas no meio do processo

  • proofs que precisavam ser recalculadas

  • aumento de custo computacional

Com o ACP-181, a P-Chain passa a usar epochs de 5 a 10 minutos, onde o conjunto de validadores fica estável.

Todas as mensagens enviadas nesse período se apoiam na mesma referência.

Isso gera:

  • muito menos falhas em mensagens cross-chain

  • proofs mais baratas e previsíveis

  • experiência mais confiável para quem constrói subnets e L1s

  • comunicação interchain mais simples de raciocinar e operar

Este é um dos pilares mais importantes do Granite.

ACP-204: Autenticação biométrica nativa com secp256r1

O ACP-204 adiciona suporte à curva secp256r1, que é o padrão usado por FaceID, TouchID e passkeys modernas.

Isso significa que a Avalanche passa a aceitar assinaturas produzidas pelo próprio dispositivo do usuário, permitindo que dApps ofereçam:

  • login sem senha

  • autenticação com rosto, digital ou chave segura

  • maior proteção contra perda de chaves

  • onboarding muito mais natural para quem não é nativo de Web3

Essa melhoria aproxima a experiência da Avalanche dos padrões de segurança e usabilidade adotados pela Web2 e por sistemas corporativos.

ACP-226: Block times dinâmicos e confirmações mais rápidas

O ACP-226 melhora o comportamento da produção de blocos.

Antes, o tempo mínimo entre blocos era fixo e só mudava em grandes atualizações da rede.

Com o Granite, os validadores podem ajustar dinamicamente esse tempo conforme a atividade do momento.

Isso traz os seguintes benefícios:

  • confirmações mais rápidas em horários de pico

  • blocos mais eficientes quando a rede está tranquila

  • menor desperdício de recursos

  • menor latência para transações

  • base otimizada para futuros sistemas de execução paralela

Esse ACP torna a Avalanche mais responsiva e alinhada ao comportamento real do ecossistema.

O que esse update realmente muda para rede?

O Granite melhora a rede em camadas fundamentais, beneficiando todos os públicos:

Para usuários:

  • transações mais rápidas

  • onboarding simples e familiar

  • segurança reforçada

Para desenvolvedores:

  • proofs baratas e previsíveis

  • interoperabilidade mais estável

  • ferramentas modernas de autenticação

Para validadores e operadores:

  • menos retrabalho

  • ciclos mais estáveis

  • parâmetros mais eficientes

Com o Granite, a Avalanche ganha uma infraestrutura mais madura, preparada para lidar com aplicações maiores, fluxos institucionais, RWAs, pagamentos, subnets personalizadas e o próximo ciclo de adoção.

Fiquem atentos porque tem muita coisa pra acontecer na Avalanche ainda, estamos só começando!

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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A Upbit foi hackeada e suspendeu os saques, mas os coreanos estão impulsionando as altcoins, já que os bots de arbitragem não estão mais funcionando.

Ki Young Ju

💙 O Programa de Embaixadores da Arbitrum foi destaque no ArbiLink Brasil

No palco estiveram Ricardo Gordon e João Kury da Arbitrum Foundation,
Bonis e João Victor Lyra representando nossos embaixadores no Brasil.

O papo trouxe:

🔹 Como funciona o Programa de Embaixadores
🔹 Onde a comunidade faz diferença no crescimento do ecossistema
🔹 As oportunidades abertas para quem quer se envolver e construir

O episódio já está no ar, dá o play e entra na conversa 👇

💙🧡 Sassal direto da Devconnect 🇦🇷 

Em Buenos Aires, o Bonis conversou com o Sassal, do The Daily Gwei, sobre o que mais está chamando atenção na Arbitrum — e o destaque foi claro: RWAs (Real World Assets).

Segundo Sassal, a Arbitrum tem a infraestrutura ideal pra trazer ativos tradicionais pra blockchain, e até citou a Robinhood como exemplo de quem pode impulsionar essa integração. 🔗

👀 Acompanhe o Bonis no X pra ver mais entrevistas e bastidores direto da Devconnect:

@bonis_crypto | @nett0eth | @benibauer3

🔗 Fica de olho — que ainda vem muito conteúdo feito em Buenos Aires! 🇦🇷 

🗞️ Confira as notícias que movimentaram as últimas 24 horas:

💰 Tesourarias e ETFs

Strategy vale menos do que o próprio Bitcoin que possui, mNAV em 0,87.
— O mercado dizendo: “não era prêmio, era ilusão de ótica”.

⛏️ Mineração e Mercado

FT solta a “trinca do humor azedo” sobre o Bitcoin em plena quarta.
— Sempre aparece alguém pra avisar que o fundo é mais fundo.

🌏 Tokenização & Stablecoins

Blockrise obtém licença MiCA na Holanda e leva empréstimos lastreados em BTC para empresas da UE.
— O “crédito com colateral satoshi” chegou na Europa regulada.

Stablecoin da Ripple (RLUSD) recebe sinal verde dos Emirados Árabes.
— Mais um dólar tokenizado liberado para brincar no sandbox regulatório.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

DeFi perde US$ 55 bilhões em TVL, mas fundamentos seguem firmes.
— Tira o zoom: não é apocalipse, é respiração.

🚨 Gil Gomes

Ilha Satoshi corre risco de afundar após fracasso da “criptoutopia”.
— Quando o whitepaper encontra o oceano Atlântico.

🇧🇷 Brasil on-chain

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