🔲 Fed interessado em DeFi e Ondo tokeniza Wall Street
Conferência do Fed mira DeFi/AI/tokenização; Ondo lança maior oferta de ações tokenizadas; Brasil entra no top 5 de adoção; Linea explode em stablecoins pré-TGE.
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☕ Edição de quinta-feira, 4 de setembro de 2025.
🏛️ Fed & cripto — Em 21/10, o Federal Reserve faz conferência sobre inovação em pagamentos, com foco em stablecoins, DeFi, IA e tokenização; Waller reforça que “não há nada de assustador no DeFi”.
🏦 Wall Street 2.0 — Ondo Global Markets estreia com +100 ações/ETFs tokenizados (custódia regulada, auditoria diária, negociação 24/7 e uso como colateral em DeFi), com expansão para Ethereum, Solana, BNB e mais.
🇧🇷 Brasil no topo — País salta ao 5º lugar no ranking de adoção cripto da Chainalysis, liderando a América Latina com uso equilibrado entre varejo, DeFi, institucionais e CEX.
📊 Liquidez na porta — Stablecoins na Linea passam de US$ 150 mi às vésperas do TGE (10/09) — capital se posicionando para o lançamento.
🕵️ Pepe Holmes: O que faz um prediction market funcionar? Depois da CFTC dar sinal verde nos EUA ontem, chegou a hora de investigar quais são os ingredientes que separam um mercado sólido de um castelo de areia.
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Fed coloca stablecoins e DeFi no centro do debate
O Federal Reserve anunciou que vai realizar em 21 de outubro uma conferência sobre inovação em pagamentos, com foco em stablecoins, DeFi, inteligência artificial e tokenização. O objetivo é avaliar como essas tecnologias podem modernizar a infraestrutura de pagamentos dos EUA, aumentar a eficiência e reduzir custos.
A iniciativa vem logo após a aprovação do GENIUS Act, que criou um marco regulatório para stablecoins no país. O governador Christopher Waller, um dos principais defensores da pauta, afirmou que “não há nada de assustador no DeFi” e destacou o papel das stablecoins em ampliar o acesso ao dólar globalmente. O encontro marca um passo simbólico: o banco central dos EUA reconhece que a próxima fronteira da política monetária passa, inevitavelmente, pelo blockchain.
Ondo lança maior oferta de ações tokenizadas da história
A Ondo Finance anunciou ontem o lançamento do Ondo Global Markets, plataforma que permite a investidores fora dos EUA negociar versões tokenizadas de mais de 100 ações e ETFs americanos — com planos de chegar a mais de mil ainda este ano. O projeto marca a maior iniciativa de tokenização de ações já realizada, trazendo títulos de grandes empresas da NYSE e da Nasdaq diretamente para blockchains públicas como Ethereum, com suporte a Solana, BNB Chain e outras em breve.
Cada token representa de forma integral o ativo subjacente, custodiado por corretoras registradas nos EUA e auditado diariamente, garantindo liquidez e proteção institucional. Tudo facilitado pelos oráculos da Chainlink, que fará a integração de dados de preços das ações na blockchain. Além da negociação 24/7, os ativos poderão ser usados em protocolos DeFi para empréstimos e colateral, unindo Wall Street e blockchain em um mesmo ecossistema. Para a Ondo, é o início do que chama de “Wall Street 2.0” — um mercado financeiro global mais acessível, transparente e interoperável.
Brasil entra no top 5 mundial de adoção cripto
O Brasil conquistou o 5º lugar no ranking global de adoção de criptoativos da Chainalysis, superando países como Nigéria, Indonésia e até o Reino Unido. O relatório avaliou 151 nações e considera tanto o volume movimentado quanto o impacto real das transações no dia a dia das pessoas. Índia, EUA, Paquistão e Vietnã lideram a lista.
Segundo o estudo, o Brasil subiu cinco posições desde o ano passado e a sua força vem de um uso equilibrado entre varejo, DeFi, investidores institucionais e serviços centralizados. O avanço é impulsionado por fatores como inflação, câmbio instável, popularização das stablecoins, crescimento das fintechs e maior integração das exchanges com bancos. Com isso, o país se consolida como o maior mercado cripto da América Latina e referência para a região, que cresceu 63% em volume on-chain em 2025.
📊 Stablecoins batem recorde na Linea às vésperas do TGE

O supply de stablecoins na rede Linea explodiu nas últimas semanas, ultrapassando os US$ 150 milhões e marcando um novo recorde histórico. Esse movimento mostra que o capital está se posicionando para o Evento de Geração de Token (TGE em inglês) da Linea, marcado para 10 de setembro.
O hype não é à toa: será o maior lançamento desde o próprio ETH no ecossistema da Ethereum, com o checker de elegibilidade já disponível (confira no link oficial). A expectativa é que o TGE seja catalisador de liquidez e incentive ainda mais o uso de stablecoins na chain.
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O que faz um Prediction Market funcionar?
Por Diego Cabral
Ao avaliar um prediction market, é fácil se deixar levar pelo hype ou pelas narrativas. Mas o que realmente importa é como o protocolo é estruturado a partir de uma série de fundamentos. Um post recente no X destacou as principais características que diferenciam um prediction market funcional de um frágil — e serve como uma ótima checklist inicial.
A primeira delas, naturalmente, é a liquidez dos mercados. Quão fácil é para um trader entrar e sair sem causar grandes distorções de preço? Mas só liquidez não basta — a diversidade de participantes também conta. Um mix saudável de varejo informado, apostadores profissionais e até instituições cria equilíbrio, reduz ruído e aumenta o poder preditivo dos preços como fonte real de informação. O histórico é outro filtro essencial: esse mercado consegue superar pesquisas, consenso de especialistas ou benchmarks tradicionais?
As escolhas de design e infraestrutura também pesam bastante. Contratos claros e sem ambiguidades reduzem disputas e questionamentos sobre a resolução dos mercados. Um bom mecanismo de market-making (via AMMs ou order books) é essencial para a manutenção saudável da liquidez, além de permitir que os mercados reajam rapidamente a novas informações — garantindo que os preços reflitam a realidade.
Taxas justas, onboarding acessível e uma boa experiência de usuário (UI/UX) reduzem atrito e ampliam a base de participantes — elementos indispensáveis para qualquer prediction market que queira escalar. Infelizmente, essa ainda é uma dor comum nos protocolos cripto em geral e está bastante ligada à evolução da infraestrutura subjacente. Sem dúvida, já avançamos muito nesse front (quem lembra de como era usar a MetaMask em 2019?), mas ainda há bastante trabalho pela frente.
Por fim, confiança e resiliência são inegociáveis. Processos de resolução transparentes e velocidade previsível de liquidação dão segurança de que os resultados serão honrados de forma justa. Clareza regulatória, somada a uma comunidade engajada e um ecossistema ativo, fornecem a estabilidade necessária para que prediction markets evoluam de experimentos de nicho para ferramentas amplamente utilizadas.
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🗞️ Mercado pega fogo com essas notícias:
🪙 Tesourarias & Corporações
🔹 Méliuz compra 9 BTC por R$ 5,5M e já soma 605 BTC
— Pequena compra, mas com gosto de institucional BR.
🔹 Tron Inc. adiciona US$ 110M em TRX ao tesouro, reservas passam US$ 220M
— Quando a própria rede é o tesouro.
🔹 AlphaTon Capital fará tesouraria de US$ 100M em TON
— Do Nasdaq para o Telegram, tudo pelo TON.
🔹 BitMine recebe 14.665 ETH da Galaxy; tesouro já soma 1,74M ETH
— A maior baleia de ETH corporativa segue acumulando.
🔹 Etherealize levanta US$ 40M para levar Ethereum a Wall Street
— Apoio até de Vitalik e Fundação Ethereum.
🔹 American Bitcoin de Trump estreia na Nasdaq com alta de 60%
— ABTC subiu 85% e parou cinco vezes em circuit breaker.
⚖️ Regulação & Mercados
🔹 Polymarket ganha alívio da CFTC e pode operar nos EUA
— Prediction markets finalmente legalizados.
🔹 Comissária da CFTC Kristin Johnson sai com alerta sobre prediction markets
— Última fala foi um “não esqueçam de olhar isso direito”.
🔹 US Bancorp retoma custódia de cripto após regra da era Trump cair
— Mais um banco voltando ao jogo institucional.
🌐 Infra & Protocolos
🔹 KuCoin mira 10% da mineração do Dogecoin com nova plataforma
— DOGE agora é alvo de minerador institucional.
🔹 Trust Wallet lança ações e ETFs tokenizados com Ondo e 1inch
— RWAs direto na wallet de CZ.
🔹 Ripple leva RLUSD de US$ 700M à África e testa seguros climáticos
— Stablecoins e insurtech na mesma linha.
🔹 Lido lança GG Vault para acesso simplificado a yields DeFi
— Um clique e seu yield já está diversificado.
🔹 Uniswap vota em nova entidade em Wyoming para operações off-chain
— Mantendo a DAO descentralizada, mas com CNPJ.
🔹 RedStone compra Credora e reforça braço de crédito DeFi
— Oráculos + crédito onchain, receita interessante.
🎮 Cultura & Tokens
🔹 Aria levanta US$ 15M para tokenizar IPs baseados em histórias
— Próxima parada: Hollywood onchain.
🔹 Pokémon tokenizado explode com US$ 124M em agosto
— Cartinhas viraram blue-chip do Solanaverse.
🔹 Auditoria da Cardano confirma 99,7% de vouchers ADA resgatados
— FUD eliminado, ADA segue firme.
🚨 Gil Gomes
🔹 Hackers usam contratos da Ethereum para esconder malware
— Smart contracts viraram cavalo de Troia.
🔹 Streamer derruba “acidentalmente” token em 99% e é acusado de golpe
— “Cliquei sem querer”, versão Web3.
🇧🇷 Brasil on-chain
🔹 Negociações de ETH já ofuscam BTC e USDT no Brasil
— O Brasil segue a tendência global e bota ETH no topo.
🔹 BC revê agenda de inovação após crise de segurança no Pix
— Drex vai para escanteio, prioridade é tapar os buracos.
🔹 Ethereum Brasil 2025 leva Web3 ao MorumBIS
— São Paulo no calendário dos grandes.
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Antes de terminar, gostaríamos de lembrar que o conteúdo discutido aqui é estritamente informativo e destinado a fomentar a discussão geral. Não deve ser interpretado como recomendação financeira, fiscal ou conselho de vida para qualquer indivíduo. Encorajamos fortemente que você faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados.
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