🔲 Ethereum reformula time e Meta rejeita BTC
Meta diz não ao Bitcoin na tesouraria, Ethereum Foundation faz reforma profunda, ETH lidera entrada de capital, maior banco russo lança título atrelado ao BTC, suprimento M2 global em ATH e mais.
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Aqui vai o cardápio de hoje, 3ª feira, 3 de Junho:
🏢 Meta diz “não, obrigado” ao BTC — proposta para usar Bitcoin como reserva foi rejeitada por 99,92% dos acionistas.
🧠 Ethereum Foundation faz reforma profunda — nova divisão “Protocolo” mira usabilidade, blobs e escala na L1.
📊 Ethereum puxa fila de aportes — US$ 321 milhões em uma semana, sua melhor fase desde 2024. Bitcoin desacelera após reversão nos EUA.
🏦 Sberbank russa lança título atrelado ao Bitcoin — se o rublo cair, cai junto com o BTC de mão dada.
📈 Oferta de M2 atinge novo ATH de US$ 21,86 trilhões — pressão ou alívio para ativos de riscos como criptomoedas?
🕵️ Pepe Holmes: Token x REV a 80km/h — debate entre Dunleavy e Westie levanta questão central: TVL ou taxas?
🎥 Vídeo Novo: BALEIA NA HYPERLIQUID, $LOUD TOKEN E AIRDROPS CONFIRMADOS
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Meta rejeita proposta de investir em Bitcoin como reserva de valor
Os acionistas da Meta votaram de forma massiva contra uma proposta que sugeria a adoção do Bitcoin como parte da estratégia de tesouraria da empresa. Com cerca de 5 bilhões de votos registrados, apenas 0,08% foram favoráveis à medida — um total de 3,92 milhões. A proposta, apresentada pelo defensor do Bitcoin Ethan Peck, sugeria que a Meta convertesse parte dos seus US$ 72 bilhões em caixa e equivalentes em Bitcoin, como proteção contra a inflação e incertezas econômicas. Iniciativas semelhantes foram apresentadas por Peck também à Microsoft e à Amazon, com rejeição recente por parte da Microsoft e votação ainda pendente na Amazon.
Apesar da rejeição, o histórico da Meta com criptoativos não é inexistente. A empresa lançou em 2019 o projeto Libra, uma stablecoin que acabou abandonada em 2022 após forte resistência regulatória. Desde então, o envolvimento com blockchain diminuiu, especialmente após o recuo nas ambições do metaverso. Ainda assim, rumores indicam que a Meta pode estar considerando o uso de stablecoins para pagamentos internos. A votação reforça a cautela da empresa com ativos digitais, apesar do crescente interesse institucional no setor.
Ethereum Foundation reforça foco em escala e usabilidade
A Ethereum Foundation está reestruturando sua equipe de Pesquisa e Desenvolvimento com a criação da nova divisão chamada "Protocolo", que terá foco direto em três frentes estratégicas:
escalar a camada principal da blockchain (Layer 1),
otimizar o armazenamento de dados via blobs e
melhorar a experiência do usuário.
A mudança ocorre após o upgrade Pectra e reflete a percepção de que Ethereum precisa de processos mais ágeis e objetivos mais claros para continuar crescendo como infraestrutura central da Web3. Com novas lideranças designadas para cada iniciativa, a fundação espera aumentar a eficiência e o impacto das entregas.
A reestruturação também trouxe cortes: parte da equipe deixará a fundação, mas será incentivada a seguir contribuindo em projetos do ecossistema. A proposta é dar mais foco, acelerar ciclos de desenvolvimento e manter o Ethereum útil e competitivo. O pesquisador Dankrad Feist, conhecido por sua atuação em soluções de escalabilidade, atuará como conselheiro estratégico. A Ethereum Foundation admite que a cultura interna e o julgamento individual já não são suficientes para os desafios atuais e afirma que o novo modelo reforça a ponte entre pesquisa e execução — um passo considerado essencial para Ethereum se consolidar, de fato, como o “computador mundial”.
Quer saber mais? Leia a thread do nosso hunter favorito Nett0.
Ethereum lidera entrada de capital em criptoativos e vive melhor fase desde 2024
Na última semana, produtos de investimento em criptoativos receberam US$ 286 milhões em aportes, totalizando um acumulado de US$ 10,9 bilhões nas últimas sete semanas, segundo dados da Coinshares. O destaque foi o Ethereum, que atraiu US$ 321 milhões e registrou sua melhor sequência de seis semanas desde dezembro de 2024, indicando uma mudança significativa no sentimento dos investidores. Já o Bitcoin teve um desempenho mais tímido, com início positivo seguido por uma reversão com realização de US$ 8 milhões após uma decisão judicial que impactou o mercado sobre tarifas nos EUA, como destaca James Butterfill, chefe de pesquisa da Coinshares.
Geograficamente, os Estados Unidos mantiveram a liderança com US$ 199 milhões em entradas, mas outros mercados ganharam força, como Hong Kong, Alemanha e Austrália. Em contrapartida, a Suíça, Suécia e Brasil continuaram a diminuir exposições. Apesar do fluxo positivo, o valor total sob gestão caiu de US$ 187 bilhões para US$ 177 bilhões, refletindo uma leve correção nos preços dos ativos digitais diante da volatilidade recente. A liderança do Ethereum neste cenário destaca o otimismo crescente com seu desempenho e evolução técnica.
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Preço do token e REV a 80km/h: quem ganha?
Por Gino Matos
Uma discussão começou no Twitter desde o dia 20 de maio e tá dando o que falar. O debate é sobre a melhor forma de calcular o valor de uma rede, e como o token absorve isso.
De um lado, a galera defendendo que necessidade de segurança vai empurrar o preço do token. De outro, a galera que não acha que essas coisas possuem relação.
Não tá entendendo nada? Calma, vai piorar. Mas se você é um degen nerd, vai valer a pena.
Token deve valer o TVL
Tom Dunleavy é o atual chefe de ventures da Varys Capital e já teve passagem como analista sênior da Messari. Recentemente, ele começou um debate ao dizer que as taxas transacionais das blockchains vão chegar a quase zero conforme a tecnologia escala.
Consequentemente, isso vai impactar uma das principais medidas utilizadas para aferir o uso de uma blockchain: o REV. Essa sigla em inglês representa o termo “Valor Econômico Real”, que é uma soma das taxas pagas em uma rede somadas às “gorjetas” pagas aos validadores.
A lógica é mais ou menos assim: quando a infraestrutura do Ethereum é bastante utilizada, as taxas sobem. Não apenas isso, mas a rede fica mais lerda, e eu preciso pagar mais caro nas taxas para passar minha transação na frente.
Logo, o REV é uma forma de medir a utilização de uma rede através do comportamento dos usuários em relação às taxas. Esse exemplo tem algumas ramificações, como o uso constante de MEV, sigla em inglês para “Valor Máximo Extraível”.
MEV consiste em, de forma simplificada, usar a arquitetura de uma blockchain para influenciar nas transações. Por exemplo, eu boto uma gorjeta para validadores em todas as minhas transações para passar na frente.
Parece idiota, mas vai fazer toda a diferença se você roda um bot para snipar lançamento de tokens na Solana, por exemplo.
E aí, se as taxas vão para o buraco e vão levar o REV junto, qual seria o melhor modelo para medir o valor de uma rede? De acordo com o Dunleavy, é através do valor total alocado (TVL, na sigla em inglês). Mas não apenas aquele TVL que você vê no DefiLlama: é no sentido amplo da palavra.
Iniciativas de tokenização de empresas, stablecoins, projetos governamentais, tudo. E aí a lógica dele é a seguinte: se uma rede tem US$ 1 trilhão em ativos sobre ela, faz sentido que o token tenha um valor de mercado parecido.
O motivo é: se o token vale pouco, alguém pode só chegar, comprar baldes do token e manipular o consenso para atacar a rede. Por isso, os tokens de blockchains de primeira camada (L1), tipo ETH, são “títulos de segurança”.
A importância do REV
A discussão rolou entre o Dunleavy e diversas pessoas, envolvendo inclusive dois episódios de podcast, mas eu vou focar no debate que ele teve com o Westie. O Westie é um cientista de dados da Blockworks, ele constrói painéis bacanas.
Ele até concorda com a ideia do Dunleavy de que as taxas vão desaparecer “no estado final”, mas ele acredita que o ex-analista da Messari tá invertendo as bolas.
O Westie diz que uma necessidade maior por segurança não cria uma alta de preço em um passe de mágica. Ainda é preciso que investidores queiram comprar e segurar um token, e fatores que motivam isso são fluxo de caixa, utilidade ou poder de governança.
Ou seja: só o risco de um ataque hipotético não é o suficiente. É a demanda que impulsiona o preço do ativo.
No fim das contas, ele até concorda com esse futuro em que as taxas vão minguar, mas ele acrescenta que isso ainda vai demorar muito. Por isso, as métricas de REV usadas atualmente são cruciais para medir uso real e o valor de uma rede.
A dúvida que nos resta
E aí o ponto para pensar é: o token de uma L1 é um título cujo preço deve representar o risco de um ataque futuro, ou ele deve representar a adoção real da rede medida através de métricas financeiras?
Eu resumi bastante o debate para fazer sentido, mas vocês podem ver mais no capítulo do podcast Empire que fez todo esse assunto acelerar e no debate que o Dunleavy teve com o Austin Federa no Unchained Podcast.
“Bloomberg: “A OCDE, com sede em Paris, reduziu suas previsões de crescimento global pela segunda vez este ano, dizendo que uma combinação de barreiras comerciais e incerteza está atingindo a confiança. O alerta vem dois meses após o impulso do presidente Donald Trump para remodelar o comércio global e concordar com novos acordos, com poucos sinais de um avanço nas negociações com os principais parceiros”.
Igor Mundstock
🎙️ Novo vídeo no AR: BALEIA NA HYPERLIQUID, $LOUD TOKEN E AIRDROPS CONFIRMADOS
No episódio de ontem, Guelfi, 0xTiago, Defiremora e CryptoSincero comentaram sobre o token $LOUD, que parou o CT no fim de semana ao fazer mais de 40x após a exclusiva pré-sale.
Além disso, falaram sobre o último movimento da baleia da Hyperliquid e o que esperar do ecossistema daqui para frente.
🔲 Saiba como não perder as próximas oportunidades! Assista agora.
🗞️ Confira os destaques das últimas horas:
🏦 Instituições a Mil
🔹 Sberbank, maior banco da Rússia, lança títulos atrelados ao Bitcoin
– Se o rublo cair, pelo menos cai junto com estilo.
🔹 Mineração de Bitcoin ficou mais lucrativa em maio, diz JPMorgan
– Finalmente o ar-condicionado dos rigs vai pagar a conta de luz.
🔹 The Blockchain Group compra quase US$ 70 mi em Bitcoin, somando 1.471 BTC
– Rendimento de 1.097% no ano… nem shake de pirâmide entrega isso.
🔹 Strategy compra mais 705 BTC e ultrapassa US$ 60 bi em Bitcoin
– Já pode pedir música no Fantástico… ou na blockchain.
🔹 Strategy vai vender mais 2,5 milhões de ações Stride pra comprar Bitcoin
– Nome da ação podia ser Stronda, porque os caras não param.
🔹 Tether transfere US$ 2B em BTC para financiar a Twenty One Capital
– É tanto bitcoin que se piscar, acha uma carteira no sofá.
🔹 Classover quer levantar US$ 500 mi para montar tesouro em SOL
– Educação tokenizada e carteira vitaminada.
🔹 SharpLink cai 30% após alta de 2.000% e plano de comprar ETH
– O pump foi de ETH, o dump foi de realidade.
💵 Stablecoins ON FIRE
🔹 21X adiciona USDC para liquidação de ativos tokenizados
– Bolsa tokenizada com stablecoin: o futuro já tem ticker.
🔹 Circle mira US$ 7,2 bi de valuation com IPO nos EUA
– Com tanto hype, vão listar até stablecoin na Nasdaq.
🔹 Stablecoin USD1 movimenta US$ 10 bi em 10 dias após listagem na Binance
– O “1” no nome é só pra disfarçar o caos.
🔹 Tether lança stablecoin de ouro XAUt0 na TON
– Porque agora até o ouro tem blockchain e apelido de Wi-Fi.
🔹 Paradigm propõe Orbitals para pools de stablecoin mais eficientes
– Swap de stablecoin com gravidade própria. Elon, vê isso.
🔥 Rodadas on-chain
🔹 Consensys compra Web3Auth para melhorar onboarding da MetaMask
– MetaMask quer deixar de ser aquele amigo difícil de apresentar pros pais.
🔹 Yuga Labs vende Moonbirds para Orange Cap Games
– Passaram os passarinhos adiante. A gaiola ficou vazia e milionária.
🚨 Gil Gomes
🔹 300 BTC enviados ao fundador da Silk Road não parecem doação própria, diz ZachXBT
– Mistério, carteira velha e plot digno de série da Netflix.
🔹 Coinbase sabia de vazamento de dados meses antes de divulgar, diz Reuters
– Spoiler de roubo: Coinbase viu, calou e o bug foi live.
🔹 Cripto perdeu US$ 302 milhões em golpes e hacks em maio, segundo CertiK
– Maio foi de touro… só que era de Tróia.
🇧🇷 Brasil na Rede
🔹 Governo investe quase R$ 60 milhões em IA e blockchain na saúde
– Receita Digital agora com upgrade de firmware.
🔹 CVM estuda levar ações 100% pra blockchain e se integrar ao Drex
– Bolsa 2.0: agora vai ou vai em Solidity.
🔹 Exchange Bumba chega ao Brasil inspirada no folclore nacional
– Promete segurança e pares de cripto. Só falta o boi garantir liquidez.
Antes de terminar, gostaríamos de lembrar que o conteúdo discutido aqui é estritamente informativo e destinado a fomentar a discussão geral. Não deve ser interpretado como recomendação financeira, fiscal ou conselho de vida para qualquer indivíduo. Encorajamos fortemente que você faça sua própria pesquisa e consulte profissionais qualificados.
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Devidamente atualizado agora estou! Vlw Uai 👊🏼