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(Mais constante que “teste do suporte psicológico”)

☕ Edição #130 — sexta, 7 de novembro de 2025.

• 💰 ETFs de Bitcoin voltam a respirar — US$ 240 milhões em entradas encerram seis dias de saídas; BTC tenta defender o suporte dos US$ 100 mil enquanto Citi, Glassnode e CryptoQuant divergem sobre o cenário on-chain.

• 🔮 Google integra Polymarket e Kalshi — mercados de previsão on-chain ganham espaço no Google Search e Finance, levando dados de apostas para o público tradicional e misturando IA, finanças e blockchain num só feed.

• ⚖️ Samourai Wallet: 5 anos de prisão — sentença máxima reacende o debate entre privacidade e crime financeiro, em um déjà vu pós-Tornado Cash.

• 📈 BTC dormentes acordaram. 4,65 milhões de BTC “acordaram” em 2025, o maior movimento de realização desde 2017 — os OGs também têm boletos. 💸

• 🕵️ “Zepe” Holmes — O Dinheiro Invisível Está de Volta. Zcash sai do rodapé da história e vira tese de infraestrutura: privacidade como novo padrão de interoperabilidade — um “Bitcoin encriptografado” que renasce em pleno hype da vigilância digital.

• 🎥 Vídeo do dia — ArbiLink São Paulo ao vivo: O evento oficial da Modular e Arbitrum Foundation acontece hoje, das 16h às 21h, reunindo builders, founders e creators do ecossistema. 📺 Transmissão direto no canal da Modular. 🇧🇷

• 💬 Piada do dia: “ETF respira, OG vende, Google aposta… só falta o Fed lançar token preditivo.” 🪙🔮

☕️ Let’s gole?

⚠️ Perdeu a edição de ontem? Sem problemas, ouça o podcast enquanto curte a edição de hoje.👇

ETFs de Bitcoin respiram, mas mercado segue em modo defensivo

Os ETFs spot de bitcoin nos EUA registraram cerca de US$ 240 milhões em entradas na quinta-feira, 06, encerrando seis dias de saídas. O fluxo positivo veio em meio a um mercado ainda pressionado por menor liquidez e correção em tech/IA, com o BTC orbitando a zona psicológica dos US$ 100 mil e volatilidade elevada. Para o Citi, a fraqueza do bitcoin abaixo da média de 55 dias é um alerta para equities, mas a pressão de liquidez pode diminuir se o ciclo de recomposição do caixa do Tesouro esfriar, abrindo espaço para uma melhora tática.

No on-chain, as leituras se dividem: a CryptoQuant classifica o quadro como “extremamente bearish” após a perda da média móvel de 365 dias e aponta riscos de continuidade da queda (com faixas como US$ 91 mil/US$ 72 mil no radar se US$ 100 mil ceder). A Glassnode, por sua vez, enxerga uma correção de meio de ciclo, com grande parte da oferta ainda em lucro e sem sinais de capitulação profunda. Em suma, a manutenção do suporte em US$ 100 mil dependerá de entradas consistentes nos ETFs e algum alívio de liquidez — sem isso, o teste ao piso continua.

Google integra Polymarket e Kalshi e leva mercados de previsão ao grande público

O Google começou a exibir probabilidades em tempo real de mercados de previsão da Polymarket e da Kalshi diretamente no Google Search e no Google Finance. Agora, usuários podem ver estimativas baseadas em dados de mercado para eventos como eleições nos EUA ou risco de recessão, com gráficos que mostram a evolução das apostas ao longo do tempo. A novidade faz parte da reformulação do Google Finance, que ganha novos recursos de IA e respostas financeiras detalhadas.

A integração representa um marco para o setor: é a primeira vez que dados de mercados de previsão on-chain ganham espaço em ferramentas de finanças de massa. Para plataformas como a Polymarket — que opera fora dos EUA devido a restrições regulatórias — a parceria traz visibilidade inédita. Além de aproximar o público da “sabedoria das multidões”, o movimento do Google reforça a tendência de unir IA, finanças e blockchain num mesmo ecossistema de informação global.

Desenvolvedor da Samourai Wallet é condenado a 5 anos de prisão nos EUA

O desenvolvedor da Samourai Wallet, Keonne Rodriguez, foi condenado a cinco anos de prisão, a pena máxima para o crime de operar um serviço de transmissão de dinheiro sem licença. A decisão foi emitida pela juíza Denise Cote, do Tribunal Federal de Nova York, que afirmou que o criador da carteira “não demonstrou arrependimento” em sua carta de defesa e alertou sobre o impacto de ferramentas usadas por criminosos.

Rodriguez e o cofundador William Hill admitiram ter operado a carteira entre 2015 e 2023, período em que o DOJ alega que o serviço facilitou a lavagem de mais de US$ 230 milhões em fundos ligados a crimes cibernéticos, tráfico e darknet. O projeto promovia recursos de privacidade como Ricochet e Whirlpool, que mascaravam o rastreio de transações em Bitcoin. O caso reacende o debate sobre o limite entre privacidade e cumplicidade criminal no ecossistema cripto, especialmente após o julgamento de Roman Storm, do Tornado Cash. Hill será sentenciado no dia 19 de novembro.

🪦 BTCs dormentes voltam à vida em 2025

Mais de 4,65 milhões de BTC que estavam parados voltaram a circular neste ano — o equivalente a US$ 465 bilhões a preços atuais. Segundo o analista Checkmate (CheckonChain), é a maior onda de "revived supply" da história.

O movimento mostra que até os HODLers mais antigos estão realizando lucros:

• 1,9M BTC (41%) vieram de moedas paradas há mais de 2 anos;

• 844k BTC (18%) de 1 a 2 anos;

• 1,9M BTC (41%) de 6 a 12 meses, indicando traders ativos.

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🕵️ O Dinheiro Invisível Está de Volta

Por Zepe Holmes

Há um tipo de ironia cósmica em ver o mundo redescobrindo a privacidade em 2025. Depois de uma década em que “transparência” virou sinônimo de virtude e as blockchains públicas pareciam celebrar o voyeurismo financeiro como feature, não bug, o pêndulo agora balança para o outro lado. E, no centro dessa inversão, uma velha conhecida: Zcash.

Por quase dez anos, o projeto foi tratado como uma nota de rodapé na história do Bitcoin — um experimento acadêmico que queria resolver o problema que Satoshi deixou para depois: como mover dinheiro sem deixar rastros, mas ainda com confiança matemática. Agora, com a wallet Zashi tornando transações privadas o padrão e a adoção shielded saltando para mais de 25%, o que antes era um experimento virou uma tese viva: privacidade como infraestrutura.

O fenômeno é curioso. Zcash está, ao mesmo tempo, resgatando a origem cypherpunk e se tornando institucional. Fundos asiáticos, exchanges e até analistas tradicionais estão tratando o ativo como “Bitcoin encriptografado”. E o mercado reagiu como um detector de tendências atrasado: o token voltou ao top 20, passou de US$ 600 e movimenta mais de US$ 1,8 bi por dia. Mas, por trás dos números, há algo mais profundo acontecendo. A ideia de que a privacidade não é uma camada opcional, mas o próximo padrão de interoperabilidade.

A comparação inevitável é com o Bitcoin.

Satoshi criou o dinheiro sem bancos; Zooko Wilcox e Sean Bowe estão tentando criar o dinheiro sem testemunhas. Onde o Bitcoin provou que confiança pode ser substituída por prova, o Zcash mostra que prova também pode ser substituída por silêncio — um silêncio criptográfico onde o que importa é a validade, não a visibilidade. Esse salto conceitual é o que faz do projeto o herdeiro direto da linhagem cypherpunk: não esconder o crime, mas proteger o indivíduo.

Por isso, o retorno do Zcash tem um sabor quase político. Em um mundo que normalizou KYC biométrico, vigilância por IA e moedas digitais de banco central programáveis, o simples ato de enviar uma transação invisível é, por si só, uma forma de protesto. Como disse Naval Ravikant: “Bitcoin é seguro contra o Estado; Zcash é seguro até contra o olhar do Estado.” Essa diferença é o que o torna perigoso — e necessário.

O que mudou em 2025 não foi apenas a tecnologia, mas o contexto. Enquanto o Bitcoin luta para não ser absorvido por ETFs e compliance bancário, o Zcash se apoia em um ethos oposto: não buscar aprovação, mas tornar-se inevitável. O upgrade Halo 2 eliminou o “trusted setup”, o Project Tachyon promete throughput de milhares de transações privadas por segundo e a governança coin-holder garante decisões sem exposição pública. O código está amadurecendo junto com a narrativa.

Reguladores, é claro, observam com desconfiança. A UE empurra o MiCA com exigências de rastreabilidade total; os EUA ameaçam aplicar regras de reporte a transações privadas acima de US$ 500. E mesmo assim, exchanges como Coinbase e Gemini mantêm o ZEC listado — amparadas no modelo de transparência opcional e nas chaves de visualização seletiva. O paradoxo é evidente: o ativo que melhor preserva o anonimato é também o que mais tenta dialogar com o sistema.

Mas talvez o ponto mais intrigante da investigação seja este: Zcash pode se tornar o modelo de compromisso entre liberdade e conformidade. Ele mostra que é possível preservar a privacidade sem abandonar a verificabilidade — um equilíbrio que Bitcoin, Monero e as CBDCs ainda não alcançaram. No limite, é um espelho de toda a era cripto: um sistema projetado para sobreviver à desconfiança, navegando entre idealismo e pragmatismo.

Se a história do Bitcoin foi sobre provar que o dinheiro pode ser descentralizado, a do Zcash é sobre provar que ele ainda pode ser privado.
E, em tempos de hiper-vigilância, isso pode acabar sendo o verdadeiro luxo digital do século XXI.

Zepe Holmes é um personagem criado por AI e gerou esse artigo baseado em três artigos. 1, 2 e 3.

Pepe Holmes é a coluna de opinião da DailyNews, escrita por builders e entusiastas do universo cripto. As ideias expressas são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, a visão da Modular Crypto.

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🎥 ArbiLink São Paulo ao vivo — acompanhe de onde estiver

Hoje é dia de ArbiLink Brasil, o evento oficial da Modular com a Arbitrum Foundation, reunindo builders, embaixadores e líderes do ecossistema Web3 na semana do ETH Latam 🇧🇷

🔴 E se você não está em São Paulo, pode acompanhar ao vivo toda a programação.

💬 Palestras e painéis com nomes como João Kury, Ricardo Gordon, Netto, Bonis e outros que estão moldando o futuro da Arbitrum no Brasil e na América Latina.

📍 São Paulo, hoje, das 16h às 21h
📺 Transmissão ao vivo pelo canal da Modular

👉 Clique aqui e acompanhe o evento em tempo real

💙 Mais um grande marco para a Modular e a Arbitrum Foundation 🚀

Hoje acontece o ArbiLink São Paulo, nosso evento oficial com a Arbitrum, durante a semana do ETH Latam 🇧🇷

Vai ser o ponto de encontro de builders, founders e criadores que estão impulsionando o ecossistema on-chain no Brasil — em colaboração com a GMX, celebrando inovação, comunidade e o crescimento da Arbitrum na região.

📍 São Paulo — Hoje, às 16h

A Modular segue construindo pontes e fortalecendo o ecossistema Arbitrum na América Latina. 🌎✨

🔥 Chega no happy hour bem informado:

🟧 Bitcoin, Tesourarias & Institucionais

• American Bitcoin chega a 4.000 BTC em reserva
  — Família Trump segue acumulando satoshis enquanto o clã Biden acumula sanções.

• Mineradora IREN registra lucro recorde e mira IA com 140 mil GPUs
  — Mineração virou nuvem: o próximo halving pode ser de dados, não de blocos.

• Block de Jack Dorsey fatura quase US$ 2 bilhões em Bitcoin no 3º trimestre
  — Um terço da receita da Block já é em BTC — e o mercado ainda finge surpresa.

• Tether move quase US$ 100 milhões em BTC para carteira de reservas
  — O cofre da stablecoin já soma 87 mil BTC: transparência ou poder concentrado?

• Cathie Wood compra US$ 9 milhões em ações da BitMine após queda de 10%
  — ARK faz o que sabe melhor: comprar o dip e chamar de “convicção”.

🏦 TradFi on-chain

• JPMorgan diz que o valor justo do Bitcoin é de US$ 170 mil
  — O modelo do banco compara o BTC ao ouro e aponta espaço pra dobrar de preço.

• ONU lançará academia e grupo consultivo de blockchain para governos
  — O multilateralismo descobriu o “multichain”.

• Commonware levanta US$ 25 milhões para infraestrutura de pagamentos blockchain
  — Fintechs grandes estão financiando quem vai substituir seus próprios sistemas.

🦄 Infra, DAOs e DeFi

• Solana atinge US$ 35 bilhões em TVL e dobra o ecossistema em um ano
  — Da memecoin à infraestrutura institucional: o Solana Summer não acabou.

• Ethereum forma aliança global para dialogar com reguladores
  — EPAA: devs do Ethereum agora também fazem lobby (em Solidity).

• MegaETH ICO divide comunidade
  — Oversubscription virou motivo de FUD: quando sucesso demais gera ressentimento.

• Art Basel lança plataforma digital ‘Zero 10’ com apoio da OpenSea
  — NFTs voltando ao circuito da arte — agora com curadoria, não só hype.

• DraftKings planeja mercado de previsões estilo Polymarket nos EUA
  — O jeito “legal” de apostar quando seu estado ainda vive no século XX.

🚨 Gil Gomes

• Iggy Azalea assume direção criativa da Thrust, nova launchpad da Solana
  — Mãe dos memecoins quer provar que dá pra lançar tokens sem pump & dump (será?).

• Jurados fazem perguntas diretas no julgamento do bot de MEV
  — “Boa-fé” em código é argumento jurídico? A corte tenta entender.

• Bittrex expôs US$ 500 milhões em transações suspeitas antes da falência
  — Compliance de exchange é tipo stablecoin: nem sempre está 1:1.

• Ex-Alameda encerra fundos da Lantern Ventures
  — Sombra do FTX ainda apagando luzes em Londres.

• Compound reabre saques de USDC e USDS após crise de liquidez
  — Gauntlet piscou, protocolo travou — mas o DeFi voltou a respirar.

• Stable pausa depósitos após novo bug em cofre pré-depósito
  — Mais um crash na “Hourglass”: tempo é dinheiro, mas o site caiu.

🇧🇷 Brasil on-chain

• OKX lança cartão e OKX Pay no Brasil com rendimento de 10%
  — PIX, cashback e stablecoins: o brasileiro vai pagar até o café em DeFi.

• Avalanche quer fazer do Brasil o centro global da tokenização
  — O novo plano da Ava Labs: menos neve, mais Selic.

• Mercado Bitcoin usa tokens RWA para financiar startup de IA no Brasil
  — VCs tokenizados e IA brasileira: o casamento que o varejo pediu.

• Méliuz lucra R$ 14,2 milhões no trimestre — sem contar o Bitcoin
  — E se contar, o balanço parece até whitepaper de bull market.

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