🔲 B3 ganha mais uma tesouraria BTC e slashing raro no Ethereum
Nova “Bitcoin Treasury Company” brasileira chega com >1.800 BTC, enquanto reais tokenizados avançam no varejo — dia também tem slashing operacional no Ethereum e mega influxo de stablecoins na Binance
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☕ Edição de quinta-feira, 11 de setembro de 2025.
🟠 Oranje na B3 — Estreia via IPO reverso e inaugura a era das Bitcoin Treasury Companies no Brasil: >1.800 BTC em caixa e plano de alavancar reservas com dívida e ações.
💸 Real on-chain — Falhas de segurança no Pix aceleram stablecoins BRL; BRLA lidera uso com casos de pagamento, cartões e remessas.
🟣 Slashing no ETH — 40 validadores punidos por double signing ligado a operações DVT; lição: disciplina operacional importa tanto quanto o protocolo.
🏦 Munição na Binance — Entrada líquida recorde de US$ 6,2 bi em stablecoins em 24h; reservas batem quase US$ 39 bi.
🕵️ Pepe Holmes (Diego Cabral) — Prediction markets em foco: liquidez, design, UX e governança como chaves — superciclo ou ainda cedo pra cravar?
🎥 Vídeo do dia — Café com Yield — Duas plays quentes em stablecoins: Liminal (delta neutra na Hyperliquid ~10,28% a.a.) e Almanak (cofres com IA, até ~47% em USDT + possibilidade de airdrop).
🕵️ Pepe Holmes: O que faz um prediction market funcionar? Depois da CFTC dar sinal verde nos EUA ontem, chegou a hora de investigar quais são os ingredientes que separam um mercado sólido de um castelo de areia.
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Oranje estreia na B3 e inaugura nova fase das ‘Bitcoin Treasury Companies’ no Brasil
O Brasil está prestes a ganhar uma nova “Bitcoin Treasury Company” listada em bolsa. A Oranje, que fará sua estreia na B3 por meio de um IPO reverso inusitado — via a compra de um cursinho pré-vestibular — deve assumir a liderança na América Latina com mais de 1.800 BTC em caixa, quase três vezes o tesouro atual do Méliuz (604,7 BTC). Inspirada no modelo da Strategy, de Michael Saylor, a empresa entra no mercado com um aporte inicial de US$ 210 milhões e planos de ampliar reservas via dívidas e emissão de ações, oferecendo exposição alavancada ao Bitcoin para investidores.
A chegada da Oranje acontece em um momento de pressão para o setor. O Méliuz, que até então ocupava a dianteira no Brasil, anunciou a estratégia “Bitcoin Yield”, baseada na venda de opções garantidas em caixa, para gerar receita extra com sua tesouraria. Embora conservadora, a tática reflete a busca das empresas por novas formas de monetizar o BTC diante da queda no prêmio do mNAV — métrica que compara o valor de mercado das ações com o valor em Bitcoin sob gestão.
Stablecoins do real ganham espaço após falhas no Pix
As recentes brechas de segurança no Pix abriram uma discussão importante: será que stablecoins atreladas ao real podem ser uma alternativa mais segura para pagamentos digitais? Para Matheus Moura, CEO da Avenia, a resposta é sim. Em entrevista ao Caio Jobim, do Cointelegraph Brasil, ele destacou que casos como o BRLA — com mais de R$ 4 bilhões transacionados desde 2023 e volume mensal de R$ 150 milhões — mostram que há demanda por soluções que vão além do simples câmbio, integrando pagamentos internacionais, cartões de débito e até Pix para estrangeiros.
A disputa no Brasil já inclui players como o BRZ, da Transfero, e o BRL1, de MB, Foxbit e Bitso, mas o BRLA lidera em endereços ativos e volume de swaps. Moura afirma que a chave para o crescimento está em casos de uso reais, da tokenização de ativos até pagamentos no dia a dia. Ele também defendeu que a futura regulação do Banco Central deve aumentar a legitimidade do setor e permitir que stablecoins locais se tornem tão relevantes quanto as do dólar — especialmente se puderem oferecer rendimento aos usuários.
Slashing em massa no Ethereum em falha operacional
O Ethereum registrou ontem um dos maiores eventos de slashing desde a transição para proof-of-stake: 40 validadores foram punidos por assinaturas conflitantes, segundo o Beaconcha.in. Os casos estavam ligados ao SSV Network — protocolo que distribui chaves entre múltiplos operadores — mas, de acordo com a equipe, o software não foi comprometido. O problema foi operacional: provedores como Ankr e Allnodes rodaram instâncias paralelas de validadores durante manutenções, o que gerou “double signing”.
Cada validador perdeu cerca de 0,3 ETH, somando pouco mais de US$ 50 mil em penalidades. Embora o impacto financeiro seja limitado diante do tamanho da rede, o episódio reforça um ponto crítico: a segurança do staking depende tanto da robustez do protocolo quanto da disciplina de quem opera os validadores. O post-mortem da SSV destacou lições importantes, como manter chaves em um único ambiente confiável e usar proteções de slashing integradas ao DVT, evitando redundâncias externas. Com menos de 500 validadores punidos desde 2020, eventos assim são raros — mas mostram como erros de infraestrutura ainda podem custar caro no ecossistema Ethereum.
📊 Binance recebe fluxo recorde de stablecoins
No dia 8 de setembro, a Binance registrou a maior entrada líquida de stablecoins de 2025, com mais de US$ 6,2 bilhões aportados em apenas 24 horas. O movimento elevou as reservas totais da exchange para quase US$ 39 bilhões, novo recorde histórico.
Esses influxos podem refletir tanto movimentações internas da corretora para liquidez quanto a transferência de investidores se posicionando antes da reunião do FOMC, onde o mercado já precifica corte de juros. Na prática, mais munição está chegando ao mercado cripto via Binance.
💬 Quando a liquidez chega primeiro na corretora, o preço geralmente aparece depois. 👀
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Para provar que o Picnic tem o dólar mais barato do Brasil, fizemos uma simulação de quanto custaria o iPhone 17 Pro (US$ 1.099) comprado fora, no dia 10/set às 19h (BRT) — e a diferença chega a quase 5%:
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Estamos em um superciclo de Prediction Markets?
Por Diego Cabral
Especulação sempre foi a força vital do mercado cripto. Do Bitcoin às ICOs, passando por altcoins, NFTs e, mais recentemente, memecoins, a lógica é sempre a mesma: quem chega cedo bebe água limpa, ou seja, quem compra um ativo antes da adoção em massa pode capturar valor. Nessa dinâmica, prediction markets surgem como candidatos naturais a se tornarem a nova forma dominante de especulação, com a vantagem de que, ao contrário dos tokens de hype efêmero, seus mercados têm prazo definido, resolução clara e permitem que os usuários entendam por que ganharam ou perderam.
A tese do “superciclo de prediction markets” parte justamente dessa premissa: se, em cripto, toda a atenção é especulativa, nada seria mais eficiente do que instrumentos capazes de canalizar essa energia de forma transparente. Em teoria, prediction markets poderiam substituir tanto memecoins quanto formas tradicionais de especulação, como apostas esportivas, por oferecer melhores chances, mais clareza e liquidez peer-to-peer. Vale lembrar que prediction markets são jogos PvP em que a sociedade se beneficia do resultado final, uma busca coletiva pela verdade futura. Já nas apostas esportivas, a casa sempre tem vantagem: seu ganho é proporcionalmente inverso ao dos usuários.
Ainda que prediction markets sejam instrumentos bem adaptados à especulação e nos aproximem de mercados mais eficientes, na prática estamos longe desse cenário. Apesar da evolução desde o surgimento do Polymarket em 2020 e do crescimento de novos protocolos que buscam integrar prediction markets ao DeFi, os desafios fundamentais permanecem. A liquidez segue fragmentada, predominam estruturas centralizadas e, tanto em volume quanto em open interest, o setor ainda representa apenas uma fração do que vemos em DEXs. A experiência do usuário também continua sendo um gargalo, embora alguns projetos já estejam atacando esse problema.
O momento atual se parece muito mais com o boom das ICOs de 2017 do que com o estágio atual dos launchpads, como o Pump.fun, que de fato simplificaram e massificaram esse modelo. Em prediction markets, já demos passos importantes, mas ainda faltam mecanismos robustos de bootstrapping de liquidez para acomodar eventos menores ou culturais, bem como uma UX comparável às plataformas mainstream de apostas, capaz de reduzir drasticamente a fricção de entrada.
Portanto, falar em “superciclo” ainda parece prematuro. O setor está em expansão, mas segue resolvendo questões estruturais. Prediction markets têm potencial para se tornarem o motor central da especulação em cripto e, quem sabe, até da própria informação. Mas, por enquanto, estamos apenas no início da curva de adoção, com muito trabalho pela frente.
👉 Para mais insights sobre prediction markets, siga a @groovymarket_ no X e acompanhe semanalmente as atualizações aqui no Daily News, sempre às quintas-feiras.
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🗞️ Mercado pega fogo com essas notícias:
🕵️ Regulação & Justiça
🔹 Alemanha falha em confiscar R$ 30 bi em Bitcoin de site de pirataria
— 45k BTC sumiram em 2019 e foram parar em novos endereços.
🔹 Brian Quintenz acusa Tyler Winklevoss de lobby contra sua nomeação na CFTC
— Prints no X mostram tensão entre Gemini e a política cripto de Trump.
🏦 Tesouros & Institucionais
🔹 $1,5 bi em BTC: Asset Entities aprova fusão com Strive de Vivek Ramaswamy
— Mais uma gigante de tesouro cripto entra em cena.
🔹 Avalanche Foundation planeja captação de US$ 1 bi para tesouros em AVAX
— Hivemind e Dragonfly lideram rodada para montar “super tesouro” de AVAX.
📈 Mercado & Adoção
🔹 Figure define IPO a US$ 25 por ação, avaliada em +US$ 5 bi
— Mais uma cripto nativa chega à Nasdaq.
🔹 Sharplink inicia recompra de US$ 1,5 bi em ações
— Empresa negocia abaixo do valor líquido dos ativos.
🔹 Nubank vê alta de 400% em swaps de cripto e expande funções
— Investidores brasileiros de olho em proteção e arbitragem.
🔹 África Subsaariana é a 3ª região que mais cresce em adoção cripto
— Relatório aponta impulso institucional e varejo forte.
⚡ Infra & DeFi
🔹 Linea lança token com valuation de US$ 500 mi
— Mais um L2 com airdrop no radar.
🔹 Optimism fecha acordo: Ronin adota OP Stack
— Sidechain de games se junta ao ecossistema Optimism.
🔹 Polygon conclui hard fork para corrigir bug de finalização
— Rede voltou ao normal após atrasos de 15 minutos nos blocos.
🔹 Kiln retira validadores do Ethereum após caso SwissBorg
— Medida preventiva para proteger clientes.
🔹 Scroll DAO pausa governança após saída de líderes
— DAO vai redesenhar modelo após debandada do time.
⚡ Guerra na Hyperliquid
🔹 Native Markets lidera votação para stablecoin USDH na Hyperliquid
— Proposta ligada à Stripe ganha força inicial.
🔹 Dragonfly sugere que disputa pela stable da Hyperliquid está “armada”
— Drama DeFi com acusações de jogo sujo.
🎭 Cultura & Narrativas
🔹 HoloworldAI lança $HOLO, primeiro token fair launch de IP on-chain
— IA + cripto tentando turbinar criadores na Solana.
🔹 Bubblemaps aponta maior ataque Sybil da história em airdrop da MYX
— 100 carteiras sugaram US$ 170 milhões.
🔹 Sonic TVL despenca 67% desde maio
— Token S em queda e dúvidas sobre o futuro da chain.
🔮 Ethereum & Insights
🔹 Três catalisadores para alta do Ethereum, diz Sygnum
— Fundamentos fortes, choque de oferta e demanda institucional puxam preço.
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Muito bom!!